SEXTA, ÀS 11H
No primeiro dia da greve nacional dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chamou o Comando Nacional para uma nova rodada de negociações, que será realizada nesta sexta-feira (9), a partir das 11h, em São Paulo.
O movimento, que atinge bancos públicos e privados, entre agências e grandes concentrações administrativas, é uma resposta à proposta insuficiente apresentada pelos bancos de reajuste de 6,5% - que sequer repõe a inflação do período - e de um abono que não passa de um instrumento de compensação de perdas. Além disso, a proposta não garante emprego nem mais contratações, promoção da saúde nem melhores condições de trabalho. Foram cinco rodadas de negociações.
“A nossa mobilização levou os banqueiros a se movimentarem e chamarem uma nova rodada de negociações. Agora é esperar a nova proposta da Fenaban para definir os próximos passos, lembrando sempre que só a luta vai garantir o atendimento das nossas reivindicações, ou seja, a proposta será tanto melhor quanto maior for a nossa greve”, defende o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, lembrando que em 2007 os bancos também chamaram para negociar no primeiro dia de paralisação dos trabalhadores.
Em todo o país, segundo dados da Contraf-CUT, foram 7359 agências, centros administrativos, centrais de atendimento e serviços de atendimento ao cliente com atividades paralisadas. Em Brasília, cerca de 70% das agências pararam, além de adesão nos prédios do BB, da Caixa e do BRB.
Os bancários reivindicam a reposição da inflação do período, de 9,57% mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, combate às metas abusivas, ao assédio moral, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é prioridade, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.
Renato Alves
Do Seeb Brasília
Os bancários de Brasília deram o recado em alto e bom tom. Rejeitaram a vergonhosa proposta de abono e de reajuste de apenas 6,5% oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e vão à greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 6.
Seguindo orientação do Sindicato, a decisão foi tomada em assembleia que lotou a Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, na noite desta quinta-feira 1º, data-base da categoria, e reuniu bancários de banco públicos e privados insatisfeitos com a forma como os bancos vêm tratando a pauta dos trabalhadores. Haverá nova assembleia na segunda (5), às 19h, na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, para ratificar a decisão e organizar o movimento, caso até lá os bancos não apresentem uma nova contraproposta que atenda aos anseios dos trabalhadores.
“A greve é uma resposta dos bancários, que rechaçaram principalmente a postura dos bancos de apresentar abono. Além disso, mesmo registrando lucros exorbitantes, mais de R$ 30 bilhões só no primeiro semestre deste ano, os bancos têm demitido trabalhadores e não apresentaram nenhuma proposta de contratações e nem de melhoria das condições de trabalho”, critica o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. “Por isso os bancários de Brasília conclamam os bancários do país a participarem dessa greve e fortalecerem a nossa luta para que sejamos vitoriosos nessa Campanha, a exemplo das anteriores”.
A pauta está com a Fenaban desde o dia 9 de agosto e desde então foram três rodadas de negociações marcadas pelo descaso por parte dos representantes do patronato. Aprovada na 18ª Conferência Nacional dos Bancários, no final de julho, a minuta contém demandas relacionadas a melhoria das condições de trabalho em geral, aumento real de salário e do piso, defesa do emprego e mais contratações, fim do assédio moral e igualdade de oportunidades, entre outras dezenas de cláusulas.
Mas a Fenaban apresentou uma proposta rebaixada: índice de 6,5% (para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre os salários nem sobre FGTS, férias ou 13º, tentando levar os trabalhadores a acreditarem que isso é uma grande conquista.
A proposta rebaixada da Fenaban
• Reajuste de 6,5%
• Abono de R$ 3 mil em parcela única, não incidente sobre os salários nem nas demais verbas de natureza salarial
• PLR e antecipação de PLR: manter o modelo convencionado em 2015, com valores reajustados
• Auxílio refeição de R$ 694,54 mensal
• Auxílio cesta alimentação de R$ 523,48
• 13ª cesta alimentação de R$ 523,48
O que os bancários reivindicam
• Reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real
• Piso salarial de R$ 3.940,24
• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880,00
• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários
• Defesa do Emprego, com fim das demissões e mais contratações
• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos
• Auxílio educação
• Prevenção contra assaltos e sequestros
• Igualdade de oportunidades
Renato Alves
Do Seeb Brasília
O Sindicato convoca os bancários, de todos os bancos, públicos e privados, para assembleia geral da categoria, nesta quinta-feira 1º de setembro, para rejeitar a proposta rebaixada da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), apresentada na última rodada (dias 29 e 30) e aprovar greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 6. A assembleia será às 19h, em segunda e última convocação, na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul.
Para o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, representante dos bancários de Brasília no Comando Nacional dos Bancários, que negocia com a Fenaban, a proposta, que consiste em reajuste salarial de 6,5% mais abono de R$ 3 mil, é “um golpe contra os trabalhadores”.
“Mais uma vez, os bancos querem impor perdas, embutidas na proposta, e diz ‘compensá-las’ lançando mão do famigerado abono, uma espécie de ‘cala-boca’ que serve tão somente para forçar o que eles querem e sair da Campanha sem avanços”, critica o presidente do Sindicato. “Sem dúvida, estamos diante de um golpe contra os bancários”.
O índice de 6,5% sequer repõe a inflação do período, projetada em 9,57%, e representa perda real de 2,8%. Mas o Comando alerta os bancários principalmente para a questão do abono de R$ 3 mil, já que, proposto no lugar de aumento real para os salários, representa perdas significativas aos trabalhadores, uma vez que ele é pago só uma vez, não se integra aos salários e ainda sofre incidência de imposto de renda. E não tem reflexo sobre FGTS, férias e 13º salário, por exemplo.
Implantada pelo governo Fernando Henrique Cardoso na década de 1990, essa política de substituir o aumento real pelo abono é velha conhecida da categoria, que amargou arrocho durante anos. O Sindicato reforça que esse “complemento” é um cala-boca e adverte que os bancários devem ficar atentos com essa proposta desrespeitosa que, na realidade, é uma enganação. E alerta que o prejuízo vai aparecer, principalmente, na hora da aposentadoria.
Além de tudo isso, a proposta da Fenaban não garante empregos, não avança na saúde nem das demandas de segurança e de igualdade de oportunidades.
Confira o edital da assembleia:
EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 00.720.771.0001-53, Registro sindical nº. MTPS 218.646-61 de 1961, Reg. L.31, Fls.21, 16.11.61 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 01/09/2016, às 18:30 horas, em primeira convocação, e às 19 horas, em segunda e última convocação, no endereço Praça do Cebolão - Setor Bancário Sul - SBS, em frente ao Edifício Sede I do Banco do Brasil, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1) Avaliação e deliberação sobre contraproposta apresentada pela FENABAN nas reuniões ocorridas nos dias 29 e 30/08/2016, à pauta de reivindicações entregue em 09/08/2016;
2) Deliberação acerca da paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 06/09/2016;
Brasília/DF, 30 de agosto de 2016.
Eduardo Araújo de Souza
Presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília
Da Redação
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