Greve fecha 9.386 agências no 7º dia no país e atinge 95% das unidades no DF
A greve nacional dos bancários entrou na segunda semana da mesma forma que terminou a primeira: crescendo em todo o país. Nesta segunda-feira (24), sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo informações enviadas à Contraf-CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações que são representados pelo Comando Nacional dos Bancários. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.
As inúmeras tentativas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para desqualificar e enfraquecer a forte greve dos bancários foram em vão. Apesar do jogo sujo dos banqueiros, que vêm se utilizando de truques – cinismo, provocação e pressão –, e do interdito proibitório do Banco do Brasil, o movimento também segue forte no Distrito Federal. Mais de 400 unidades, entre agências, PABs (postos de atendimento bancário) e outras dependências, permanecem fechadas, o que representa adesão superior a 95%.
“Os bancários seguem firmes e fortes na segunda semana da greve nacional. E enquanto a Fenaban não chamar os trabalhadores para uma nova rodada de negociação, intensificaremos a greve a cada dia. Já enviamos carta aos banqueiros e tentamos evitar a paralisação por meio do diálogo, mas eles estão intransigentes e apostam no desgaste do movimento para desqualificar os bancários. Chega de truques banqueiros, queremos uma proposta decente e condizente com nosso esforço”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, que integra o Comando Nacional dos Bancários e representa os bancários do DF nas negociações com a Fenaban.
Fontes: Seeb Brasília e Contraf-CUT