Bancários fortalecem greve no BB em resposta à postura antissindical do banco

 

O Banco do Brasil utiliza de postura antissindical mais uma vez para tentar atrapalhar a greve dos funcionários. O último artifício usado foi uma recomendação da Superintendência do banco para abrir as agências do Entorno do DF, com a falsa justificativa de que o interdito proibitório obtido na última sexta-feira seria válido para as unidades do Entorno. 

O Sintraf-Ride repudia a postura antissindical do BB e lembra que o interdito proibitório utilizado em Brasília não é valido para os 17 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do DF (Ride). Em resposta ao BB, que demora a negociar e ainda tenta impedir a greve legal dos bancários, vários funcionários aderiram à paralisação nesses municípios do Entorno e engrossam o caldo da mobilização.

Em Luziânia, a agência do BB não abriu e mais bancários, entre assistentes, escriturários, gerentes, caixas e supervisores de atendimento, estão parados.:

“O Banco do Brasil fez uso do interdito, um instrumento ditatorial, que fere o direito legítimo e legal de greve dos trabalhadores e afronta os trabalhadores e suas organizações. Isso não nos intimidará. Os trabalhadores estão mais mobilizados a cada dia e mesmo diante das adversidades estão dispostos a lutar, fazendo crescer a greve para que os banqueiros atendam nossas reivindicações”, frisa Clever Bonfim, presidente do Sintraf-Ride.

O que é o interdito?

O interdito proibitório é uma ação do Código de Processo Civil para evitar qualquer ameaça de posse da propriedade. Os bancos distorcem esse conceito e recorrem a este instrumento com o objetivo de impedir o direito de greve dos trabalhadores. A intenção dos banqueiros é impedir, até com o uso da força policial, os bancários fiquem diante das agências e concentrações para convencer trabalhadores a aderirem ao movimento.

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