Bancários do Banco do Brasil protestam em todo país contra injustiças e desmandos

 

Faça chuva ou faça sol, os bancários do Banco do Brasil de todo o país lutarão em uma campanha crescente contra o ‘vale-tudo’ da atual diretoria do banco, que vem perseguindo seu corpo funcional e promovendo um verdadeiro desmonte articulado da instituição bicentenária: demissões imotivadas, desrespeito à jornada legal e aumento substancial do passivo trabalhista, reestruturações prejudiciais, discriminação dos bancários oriundos dos bancos incorporados, terceirização exagerada, assédio moral, uso indevido do patrimônio do funcionalismo na Previ, descumprimento da lei que democratiza a gestão e desrespeito aos concursados.

O primeiro passo da batalha para exigir o fim desses ‘atos de gestão’ equivocados, cruéis e prejudiciais ao futuro do BB foi dado nesta quarta-feira (20), com a realização do Dia Nacional de Luta. As manifestações aconteceram em Brasília e  em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campo Grande, Fortaleza, Recife, Teresina, Cuiabá, Boa Vista, Recife, Campinas, Campos, São Caetano, Dourados, Criciúma, São José (SC), Igrejinha (RS) e Passo Fundo (RS). O Dia Nacional de Luta foi indicado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.  

Sindicatos de todo o país atenderam ao chamado do Comando Nacional. Mais uma vez fica demonstrada a insatisfação dos trabalhadores contra a implantação unilateral do plano de funções que prejudica a todos, o assédio moral e o desrespeito do banco no trato diário com os trabalhadores.

Contra ‘vale-tudo’ da diretoria do BB 

Em Brasília, bancários e bancárias paralisaram as agências das vias W3 Norte e Sul e a unidade localizada no centro da região administrativa de Taguatinga (leia aqui a matéria). Um ato também foi realizado durante o horário de almoço na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul. 


“Hoje é o primeiro dia de uma nova campanha contra a gestão do BB que traz muitos prejuízos para o clima organizacional. Estamos denunciando o banco a partir de hoje por demitir pessoas que recorrem à Justiça (pagamento das 7ª e 8ª horas), por reestruturações extremamente prejudiciais que transferem para São Paulo e outros centros serviços que podem funcionar em Brasília, pelo passivo trabalhista superior a R$ 2 bilhões que não foi resolvido com o novo plano de funções, entre outros graves problemas”, disse o presidente eleito do Sindicato de Brasília e representante do DF no Comando Nacional dos Bancários,  Eduardo Araújo, durante ato na Praça do Cebolão.

Durante a atividade, a população, que recebeu material justificando a paralisação, apoiou as justas reivindicações dos bancários. “Se o BB não se mexer para resolver todos esses problemas, os bancários vão parar por tempo indeterminado”, afirmou Eduardo Araújo, que também é bancário do BB. Ao citar a arte da campanha intitulada ‘MorDIDA nos seus direitos’, que mostra uma cobra enrolada na logomarca do banco, Araújo traduziu o sentimento dos trabalhadores: “Para nós, que dedicamos a maior parte das nossas vidas para esta instituição, os diretores do BB agem de forma rasteira, como verdadeiras cobras, retirando direitos e traindo a nossa confiança”, criticou. 

  • Clique aqui para ler o material entregue à população
  • Confira aqui o informativo distribuído aos funcionários do BB


Movimento sindical atua em todas as frentes

O funcionalismo do BB já fez dois dias nacionais de luta este ano, em 7 e 20 de fevereiro. As entidades sindicais também já entregaram documentos com denúncias ao BB à presidenta Dilma Rousseff, ao assessor especial da Secretaria-Geral da República, José Lopez Feijóo, ao Departamento e Controle das Empresas Estatais (Dest) e aos deputados federais e senadores.

“Quem manda no BB é o povo brasileiro. Saia às ruas, Dida (Aldemir Bendine, presidente do banco), e olhe na cara dos funcionários e funcionárias. Chega de crueldade com os trabalhadores e com essa instituição com mais de duzentos anos de história”, finalizou Jeferson Meira, ao lembrar que o funcionalismo não vai ficar parado e nem calado diante da crueldade da diretoria do banco.

Fonte: Seeb Brasília e Contraf-CUT

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