Após cobrança do Sindicato, Caixa apresenta projeto que atualiza modelo de gestão

Depois de cobranças das entidades sindicais sobre o novo modelo de gestão, a Caixa apresentou, no último dia 27, aos dirigentes sindicais o projeto de reestruturação da empresa que vai afetar diversos processos em curso e a configuração de áreas, atingindo muitos trabalhadores.

Apesar de não ter dado mais detalhes, com as mudanças ainda em curso, a Caixa limitou-se a informar que o novo modelo não é reducionista. “A intenção é organizar melhor a empresa”, esclareceu a diretora executiva de Gestão de Pessoas, Márcia Guimarães Guedes. Os representantes da Caixa afirmaram que as mudanças, no momento, atingem a matriz. Na sequência (próxima onda), a reestruturação atingirá as filiais e as agências.

Os dirigentes sindicais cobraram da empresa mais transparência no processo, pois há preocupação com as consequências negativas que uma reestruturação geralmente traz para o empregado. Os sindicatos e a Contraf-CUT pediram participação do processo.

O coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, fez questão de informar que os sindicatos estão recebendo inúmeras queixas dos empregados que temem ser prejudicados com a reestruturação.

Participação

Em resposta, os representantes da Caixa não deram garantias sobre a participação do movimento sindical e disseram que tentarão antecipar algumas informações aos dirigentes sindicais. “Não podemos prometer nada para vocês. Tudo depende do Conselho de Administração”, observou uma das gestoras da empresa.

Inserido dentro do projeto Caixa+10 – cujo objetivo é tornar a Caixa a terceira maior instituição financeira em 10 anos do país –, a atualização do modelo de gestão está sendo elaborado por cinco empresas de consultoria e deverá ser implantado em seis períodos de 18 meses, chamado de ondas. De acordo com os gestores da Caixa, o objetivo é mudar a estrutura organizacional para tornar o ambiente laboral mais ágil e competitivo.

Em relação às demais áreas – filiais, agências e outros departamentos –, o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Rodrigues, que também participou da apresentação, afirmou que não tem condições de informar o que vai ser feito, uma vez que o estudo sobre o assunto ainda não foi concluído.

A diretora executiva de Gestão de Pessoas, Márcia Guimarães Guedes, admitiu que a experiência de 2010, quando ocorreu uma outra reestruturação, não foi boa, motivando ações judiciais por parte dos empregados que se sentiram prejudicados. Ela disse que a diretoria vai se empenhar para que o processo desta vez seja mais tranquilo.

Fonte: Seeb Brasília

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