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Banco do Brasil apresenta proposta sobre sustentabilidade da Cassi

        

Banco do Brasil apresenta proposta sobre sustentabilidade da Cassi

 



Foi realizada nesta terça-feira (19) em Brasília, a segunda rodada de negociação sobre a sustentabilidade da Cassi entre o Banco do Brasil e os representantes de entidades dos funcionários do BB, da ativa e aposentados.

No início da reunião, os representantes das entidades reiteraram que concordam com a proposta de ações estruturantes apresentadas pelos dirigentes eleitos da Cassi com base em estudos acompanhados por técnicos do Banco. Insistiram na necessidade do aporte solicitado pelos eleitos. O BB repetiu que descarta a hipótese de aporte extraordinário.

Em seguida foram discutidas algumas premissas que devem nortear a busca de soluções para a Caixa de Assistência. O Banco concorda com os negociadores que representam o funcionalismo que o Modelo de Atenção Integral à Saúde, por intermédio da Estratégia de Saúde da Família, é a maneira mais adequada de garantir a saúde das pessoas, com ênfase na prevenção e não na cura. Os dois lados da mesa também concordaram que é preciso aperfeiçoar a gestão do modelo, o que envolve tanto os dirigentes indicados pelo Banco quanto os eleitos pelos associados.

Outro ponto que gerou consenso foi que nenhum associado, seja da ativa ou aposentado, pode ficar desamparado. As soluções que forem encontradas deverão atender estas premissas.

Os negociadores que representam os associados também reiteraram que a solidariedade é um princípio fundamental, pelo qual cada um contribui de acordo com sua capacidade e utiliza o plano de acordo com suas necessidades. O Banco argumentou que a solidariedade deve ser aperfeiçoada, esclarecendo que deve detalhar a que aperfeiçoamento se refere no decorrer das reuniões.

O diretor Carlos Neri apresentou a proposta do BB, dividindo-a em três partes:

A) na primeira parte, o Banco propõe repassar para a Cassi os R$ 5,830 bilhões que estão provisionados no balanço do BB como compromisso com o pós-laboral, ou seja, com os aposentados. Segundo o BB, este valor está construído sobre bases atuariais que garantem que seja suficiente para honrar com a contribuição do Banco de 4,5% do salário bruto dos funcionários ativos e aposentados de hoje. Este valor seria depositado numa conta em nome da Cassi, num fundo da BBDTVM, com regulamento próprio aprovado em conjunto com os associados, e somente poderia ser utilizado para arcar com as contribuições hoje de responsabilidade do BB para os aposentados. Além disso, o BB acrescentaria mais 0,99% a sua contribuição sobre os salários brutos mensais dos ativos, que também seria direcionado ao mesmo fundo na BBDTVM, que, segundo o BB seria suficiente para arcar com o valor equivalente a contribuição de 4,5% para os futuros aposentados. Com estas medidas, o Banco deixaria de contribuir para os aposentados, deixando de ser obrigado a fazer as provisões previstas pela CVM 695/2012;

B) o BB argumenta que, com os R$ 5,830 bilhões passando para o nome da Cassi, as atuais reservas obrigatórias mantidas pela Caixa estariam liberadas. Sendo assim, os valores hoje existentes nestas reservas poderiam ser utilizados no custeio da entidade, inclusive cobrindo os déficits existentes e possibilitando a implantação das ações estruturantes propostas pelos dirigentes eleitos da Cassi, que, com um investimento estimado em R$ 150 milhões, preveem a diminuição das despesas da Cassi ao longo dos próximos anos;

C) em caso de déficits futuros, o BB propõe que os estes sejam rateados somente entre os associados, a serem pagos no ano seguinte, em 12 parcelas mensais. O Banco propõe que nos critérios de rateio sejam utilizados fatores como idade do associado, grupo familiar (número de dependentes) e utilização do plano.

As entidades participantes da mesa de negociação vão avaliar a proposta apresentada pelo Banco, inclusive as premissas utilizadas para fundamentá-la.

Fonte: Contraf-CUT

6º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia ocorre dia 2 de agosto

O 6º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco da Amazônia será realizado no dia 2 de agosto, em Belém. O encontro acontecerá na sede do Sindicato dos Bancários Pará e vai definir a minuta de reivindicações específicas da Campanha Nacional 2014.

Os grandes temas em debate serão: saúde e condições de trabalho dos funcionários, emprego e remuneração, e o papel institucional do Banco da Amazônia.
 

Conselheiros eleitos votam contra pagamento de bônus a diretores da Previ

O presidente do Conselho Deliberativo da Previ, em reunião do dia 31/07/2014, utilizou o voto de minerva para aprovar pagamento de bônus de remuneração variável para os diretores executivos da Previ. Tal decisão foi tomada após todos os conselheiros eleitos registrarem voto contrário à essa matéria.

Com essa decisão, os diretores da Previ receberão, a título de complementação da remuneração variável, um bônus que pode chegar a quatro salários adicionais nos anos de 2011 e 2012, seis salários no ano de 2013, além dos seis salários anuais de participação nos lucros que estes já receberam nos referidos anos. O pagamento do bônus estava sendo discutido no Conselho Deliberativo desde 2011, com forte oposição por parte dos conselheiros eleitos. A decisão também determina que o convênio de cessão será revisto em relação à remuneração variável dos diretores.

O Convênio de Cessão que regulamenta a situação dos funcionários do BB na Previ foi aprovado em 05/01/2010 e estabelece que os empregados cedidos têm direito a receber remuneração equiparada aos empregados do banco e que os Diretores Estatutários terão a relação de trabalho regida pelo Estatuto da Previ e pela Política e Diretrizes de Gestão de Pessoas da Previ, aprovadas pelo Conselho Deliberativo.

No ano de 2011, o Banco do Brasil alterou o sistema de remuneração dos seus estatutários (presidente, vice-presidentes e diretores), pagando, além dos honorários  e da participação por lucros, um bônus anual em ações da empresa de acordo com o atingimento de metas individuais pré-estabelecidas, com indicadores relacionados à atividade financeira.

Os Conselheiros Deliberativos eleitos – Titulares e Suplentes – defendem que a remuneração dos diretores da Previ seja desvinculada das regras praticadas pelo Banco em relação aos seus dirigentes estatutários.

Conselheiros deliberativos eleitos da Previ
Haroldo Vieira
Rafael Zanon
Antônio J. Carvalho
José Ulisses de Souza
João Souza de Jesus
José Bernardo de Medeiros

 Entrevista com o conselheiro deliberativo eleito da Previ Rafael Zanon:


Informativo Bancário — Por que você votou contra o pagamento de bônus para os diretores da Previ?

Rafael Zanon
- Porque, além de eu ser contra o pagamento de bônus exclusivos e individualizados somente a diretores, penso que, pelo fato da Previ não ser uma instituição financeira, a remuneração variável de seus diretores não pode seguir as mesmas regras estipuladas para os dirigentes estatutários do BB.

IB — Como é pago o bônus aos estatutários do BB?


Zanon
— Os estatutários recebem até 6 salários por ano de participação nos lucros. Desde 2011 o BB decidiu que, além desse valor, cada estatutário poderia  receber de 0 a 4 salários por ano de bônus pagos em ações da empresa. Em 2013, o limite máximo desse bônus aumentou para 6 salários. Esse pagamento ficou vinculado às metas individuais relacionadas à atividade financeira.

IB — Como foi a aprovação do bônus para
os diretores do Previ?

Zanon
A decisão  aconteceu dentro do Conselho Deliberativo da Previ, órgão máximo de deliberação da entidade. Os diretores não fazem parte desse Conselho que é formado por doze membros: seis eleitos pelos associados e seis indicados pelo Banco do Brasil, sendo três titulares e três suplentes em cada esfera. Os três eleitos votaram contra a proposta e os três indicados pelo BB votaram a favor. Utilizando prerrogativa prevista no Estatuto da Previ, o presidente do Conselho, que é um dos indicados pelo Banco, utilizou o voto de minerva aprovando a proposta.

IB — Quem poderá receber o bônus?


Zanon
Somente os diretores e o presidente da Previ.

IB — A partir dessa decisão, qual será sua atuação?


Zanon
Continuarei atuando pelo fim do voto de minerva, que desequilibra as relações decisórias dentro do Conselho Deliberativo, uma vez que confere poder limitado aos representantes do patrocinador. E buscarei ampliar o debate sobre os critérios estabelecidos para a participação nos lucros defendendo a não existência de bônus diferenciados para executivos.

Previ aprova proposta de diretor eleito e aumenta teto do Empréstimo Simples

A Diretoria Executiva da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) aprovou nesta terça-feira 15 proposta do diretor eleito de Seguridade, Marcel Barros, que garante maior prazo para a grande maioria dos associados e um novo teto de R$ 145 mil para o Empréstimo Simples. A iniciativa, que beneficia mais de 83% dos participantes, foi apresentada dentro do prazo proposto e antecipando uma decisão que só seria tomada em novembro de 2014.

As alterações, que entram em vigor no dia 22 de julho, são em caráter de excepcionalidade e visam estabelecer condições necessárias para que os associados possam se preparar adequadamente para o retorno da cobrança das prestações do ES. Quem já for mutuário poderá renovar seu empréstimo sem observar o prazo de carência de seis meses.

Thursday the 11th.