No início da década de 90 existiam mais de 30 bancos públicos estaduais, dos quais restaram apenas o BRB e outros quatro: Banese, Banestes, Banpara e Banrisul. Mas isso não foi por acaso: houve uma grande luta pública em defesa da permanência do banco como patrimônio público, e o empenho diário e a dedicação incansável de seus trabalhadores e de suas trabalhadoras foram essenciais para a manutenção da instituição.
A luta contra os diversos ataques feitos ao BRB em governos anteriores também contou com a firme mobilização do Sindicato dos Bancários de Brasília e com o profissionalismo dos seus empregados, preservando assim o Banco da privatização. Mesmo assim, graves prejuízos foram causados à instituição, repercutindo na economia do Distrito Federal e no conjunto dos clientes e usuários do banco. Essa estratégia dos governos anteriores visava ao enfraquecimento do banco. Um ponto em comum sempre foi a escolha de dirigentes sem qualquer compromisso com o interesse público e com a prática da boa gestão corporativa. Dirigentes muito comprometidos politicamente, independentemente da capacitação técnica, autorizaram muitas operações financeiras apenas com base em critérios políticos ou de relações pessoais.
No programa de governo do então candidato Agnelo Queiroz, com o apoio de parlamentares, foram incluídos pontos programáticos sobre o BRB. Após a posse do governador, a gestão do banco, contando com a presença de dirigentes de carreira na governança corporativa e nos negócios e serviços, apresentou resultados positivos. Primeiro, em 20 de dezembro de 2010, Agnelo anunciou Edmilson Gama da Silva à presidência do banco com a meta de ampliar a carteira de clientes além da folha de pagamentos do GDF, para fortalecer a instituição e buscar a administração dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Em 11 de novembro de 2011, a direção do Sindicato manifestou surpresa ao receber, pela imprensa, a comunicação da mudança na presidência do BRB para o comando de Jacques de Oliveira Pena. Outra vez, o Sindicato pediu a reafirmação dos compromissos assumidos. A troca, no entanto, não interrompeu o processo de expansão do banco iniciado com Edmilson. Houve lucro recorde de R$ 115 milhões no primeiro semestre deste ano, o crescimento de mais de 30% no crédito geral e a apuração da maior rentabilidade patrimonial entre os bancos médios.
Em outubro deste ano, todavia, sem qualquer justificativa clara, o governador propõs uma terceira mudança na presidência do BRB, indicando Abdon Henrique, ex-tesoureiro de sua campanha ao governo, para substituir Jacques Pena.
O Sindicato passou da surpresa para a profunda decepção, porque essa descontinuidade ameaçava os avanços recentes. A instabilidade no comando da instituição, além de comprometer a gestão, fragiliza o seu desempenho no mercado financeiro. A indicação de Abdon Henrique, empresário e seu amigo pessoal, sem qualquer experiência na área bancária ou no mercado financeiro, foi considerada um afronta aos anseios da corporação e aos atores e profissionais historicamente comprometidos com o banco.
Em meio a essa turbulência, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) publicou nota afirmando que “ressalta no ar um clima de desrespeito, senão descaso com a história do BRB, sua importância para o DF e região, seus funcionários e clientes, sua situação e posição no mercado e no sistema bancário”. E o Sindicato esteve no Banco Central, onde protocolou documento apontando os motivos pelos quais entendia que a autoridade monetária do país, responsável pela homologação de nomes indicados para a gestão de empresas financeiras, deveria desaprovar o nome de Abdon para a presidência do Banco de Brasília.
O governador acabou recuando diante de toda a pressão e também da ameaça de veto à sua indicação pelo Bacen e apresentou outro nome para a presidência do BRB, agora do ex-dirigente do BB Paulo Evangelista.
Independentemente de qualquer governo ou partido, o Sindicato sempre vai defender o interesse dos funcionários e o patrimônio público, que pertence a toda a sociedade. Nessa queda de braço com o governador, o movimento sindical bancário sai vitorioso. Melhor para o BRB e para os seus funcionários.
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