Todos sabem que o BRB tem desafios pela frente.
Mas diminuem as chances do bom jogo, se a comissão técnica está inchada e impermeável a ouvir e acatar o time que realmente entra em campo e constrói a vitória, encarando a pressão de cada dia: os funcionários.
Mais uma vez, a diretoria do BRB frustrou a expectativa e não apresentou soluções efetivas para as seguintes reivindicações:
• Reversão do corte de caixas e gerentes de expediente;
• Mais contratações de novos bancários, além dos 160 já em processo de admissão;
• Transferências arbitrárias.
O banco diz que não reverá os cortes, que teriam sido consultados os gerentes gerais, e que poderá analisar casos pontuais. Afirma que recebeu do Conselho de Administração (Consad) do banco a determinação de compensar as contratações com os referidos cortes. Importante lembrar que o mesmo banco reconhece que há necessidade funcional de pelo menos 300 novos colegas escriturários.
A direção do BRB ressalta que o rodízio é normal, mas poderá analisar casos de transferência que julgue exagerados. O banco explica que tais ”medidas” devem ocorrer para ‘tirar os bancários da zona de conforto’. A questão é: quem parece muito confortável é a diretoria do banco. E não parece preocupada com o desconforto que sofre o atendimento aos clientes com a contratação insuficiente, a sobrecarga de trabalho, e a ausência de valorização e reconhecimento dos bancários, que mantêm alto grau de profissionalismo mesmo em condições e meios muitas vezes insuficientes e recorrentemente carentes de providências estratégicas:
• Fim da lateralidade (modo perverso de subtrair o pagamento da substituição, modismo importado de outra corporação);
• Adequação remuneratória frente às atribuições dos gerentes de equipe;
• Mudança compulsória para horário único vespertino para quem tem da jornada de 6h na Direção Geral;
• Analistas de TI – ajuste de piso e encarreiramento;
• Demais propostas de ajustes no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que já vêm sendo debatidas há várias reuniões.
Em linhas gerais, a direção do BRB silencia, diz que está analisando, tergiversa, mas não aponta avanço concreto. Quanto à mudança de horário, informou apenas que será avaliada pelos gestores da unidade de trabalho. Assim, algumas funções poderiam permanecer no horário matutino, quando necessário.
Infelizmente, para muitos dos temas tratados, a direção do banco não deu resposta suficiente sequer para o esclarecimento em detalhe das medidas em andamento.
“Não vamos admitir o corte de caixas e de gerentes de expediente com a desculpa de que é necessário reduzir os gastos. É de conhecimento de todos os bancários que existem outras formas de se conter custos, e também de ampliar receita. Aliás, muito mais recomendáveis como, por exemplo, uma melhor gestão dos contratos do banco, dos aluguéis (prédio da TI), de publicidade e patrocínios, da compra de ingressos para a Copa, viagens, entre outras”, afirma o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários de Brasília, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB. “O sofrimento dos funcionários, a insatisfação da clientela e o futuro da instituição parecem não sensibilizar a direção do BRB”, acrescenta o dirigente sindical.
"É inconcebível que uma agência funcione com apenas dois caixas. Os funcionários não têm tempo para ir ao banheiro e nem para almoçar. Que dizer de férias e das ausências abonadas", complementa a secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Brasília, Cida Sousa, que também é bancária do BRB.
Outros assuntos
Durante a negociação, os dirigentes sindicais ainda exigiram transparência e coerência por parte da direção do banco e respostas para as demandas, ressaltando que, na visão do Sindicato, há muito mais insatisfação crítica no seio do funcionalismo do que parece se permitir imaginar Paulo Evangelista e o Conselho Diretor.
Foram tratados diversos assuntos no que toca a uma visão geral do banco, sendo ressaltado pelo Sindicato que, se é de austeridade que se fala, ela deve ser generalizada, a começar da estrutura diretiva que a expressiva maioria, senão a totalidade, dos funcionários considera inchada. Também, o discurso, correto, de expansão do banco, criação de novas agências não condiz com “cortes”, antes, ensejaria uma maior sincronia em manejar posições de modo a motivar e incentivar os talentos, que, acreditamos, são fundamento para o sucesso do fortalecimento da empresa, que pressupõe alavancagem de negócios e receitas.
Ainda, para análise de despesas e custo/benefício, numa discussão para valer, a diretoria do banco deveria mexer em muitas contas antes da atitude de mexer nas pessoas.
Foi solicitada a Paulo Evangelista qual a situação da auditoria instaurada há sete meses para apurar responsabilidades dos gestores e diretores pela “pane” de grande dimensão pública ocorrida em sistemas e processos da Ditec em dezembro passado. Ele apenas respondeu “estar em andamento”. O que entendemos como uma demora quase incompreensível.
Como se sabe, por exemplo, um caixa tem de repor eventuais diferenças em 48h, sob pena de imediato processo administrativo. Participaram da negociação o presidente do BRB, Paulo Evangelista; o diretor de Gestão de Pessoas e Administração, Marco Aurélio Monteiro e os vice-presidentes Alair José Martins Vargas, Humberto Augusto Coelho e Sérgio Ricardo Miranda Nazaré.
Pelo movimento sindical, os diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília Cida Sousa, Cristiano Severo, Daniel de Oliveira e Ronaldo Lustosa e o secretário de Bancos Públicos da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), André Nepomuceno.
O movimento sindical alertou para a urgência de que o banco chegue a respostas conclusivas.
O presidente ficou de agendar nos próximos 15 dias uma nova reunião.
Sem deixar de intensificar a mobilização dos bancários e bancárias do BRB, incluída já a campanha salarial que se avizinha, os dirigentes sindicais esperam que nesse intervalo o presidente do banco, bem como o Conselho Diretor por ele liderado, tenham coesão e sensibilidade para refletir e apresentar algo de concreto.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília
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