Rede de Comunicação dos Bancários
Maria Ester Costa, Lucimar Cruz Beraldo e Nilma Padilha
Na análise de conjuntura que abriu neste sábado 26 o segundo dia da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, Marcio Monzane, chefe mundial da UNI Finanças, o sindicato global que representa mais de 20 milhões de trabalhadores em todo mundo e ao qual a Contraf-CUT é filiado, ressaltou a relevância que os Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão assumindo como importante instrumento que rompe pela primeira vez na história a hegemonia econômica dos países colonizadores.
Analisando a conjuntura nacional, o deputado estadual paulista Luiz Cláudio Marcolino (PT) avaliou que a situação econômica do Brasil é sólida, principalmente no sistema financeiro, o que permite que os bancários obtenham novas conquistas na Campanha Nacional de 2014.
O brasileiro Monzane, ex-diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, disse que a recém-criação do banco dos Brics amplia a influência mundial do bloco e, consequentemente, o papel do Brasil como líder regional. "O banco dos Brics já nasce maior que o Banco Mundial e o FMI, com importância econômica muito grande", avalia.
Para ele, "o papel do novo banco não deve ser apenas financiar o desenvolvimento, mas fazer um contraponto com a austeridade fiscal, gerando distribuição de renda, emprego e diminuindo a dependência dos EUA".
Mas Monzane ponderou que os países do bloco têm significativas diferenças entre si e que neste sentido o Brasil ganha destaque e liderança porque não enfrenta problemas internos ou crises com vizinhos como os seus parceiros. "Sendo hoje a sexta economia do mundo, o Brasil é único país a atingir os objetivos do milênio, com maior processo de inclusão social e economia de sustentável entre o bloco", disse.
O coordenador mundial da UNI Finanças também analisou as mudanças políticas nas últimas eleições para o Parlamento Europeu (com crescimento das forças de extrema-direita e esquerda), os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio e os panoramas econômico-sociais e políticos da Ásia e do continente africano.
Os efeitos das manifestações de junho
Já Marcolino, ex-presidente do Sindicato de São Paulo, ressaltou a necessidade de se levar em conta os aspectos econômicos e políticos para a construção de uma Campanha Nacional dos Bancários vitoriosa.
Resgatando as manifestações de junho de 2013, o deputado avalia que quatro fatores instigaram os protestos nas ruas: a ideia construída pela grande mídia de que estaria em curso o descontrole da inflação; o combate à corrupção; a busca por melhores direitos sociais; e o questionamento sobre as instituições constituídas, como partidos políticos, entidades sindicais e organizações sociais.
Conjuntura favorável para os bancários
Em relação à campanha dos bancários, o deputado acredita que, "para este ano, os banqueiros tendem a retomar o discurso sobre dificuldades econômicas no Brasil e no mundo. No entanto, os números mostram que a economia mundial está em recuperação e que o nosso país está preparado para a transição".
Marcolino mostrou com gráficos que o Brasil conta com reservas internacionais elevadas, de US$ 376 bilhões, ocupando a terceira colocação mundial, atrás apenas da Rússia e da China, o que demonstra uma forte confiança internacional na economia brasileira.
Além disso, a inflação está sob controle, com um patamar médio de 5,9% ao ano entre 2003 e 2013, ao passo que de 1995 a 2012, nos governos tucanos, a média era de 9,2% ao ano. Já a inflação dos alimentos segue em trajetória descendente: em 2012, 9,9%; em 2013, 8,5%; e em 2013, 7,2%.
Também mereceu destaque do deputado a solidez fiscal registrada pelo Brasil nos últimos 11 anos. De 2003 para cá, a média do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi de 3%, ao passo que de 1995 a 2002, a média foi de 1,5%.
Inclusão social
Além dos números positivos da última década, o Brasil segue investindo fortemente em programas sociais, dentre os quais o Bolsa Família, o Luz para Todos, a criação de novas universidades, desenvolvimento de infraestrutura em portos, aeroportos, dentre outros. Somado a isso, estão as políticas de combate ao desemprego e criação de empregos formais.
Para Marcolino, neste momento de reflexões sobre os rumos da Campanha Nacional 2014, os bancários devem levar em conta a existência de dois Brasis. "Inicialmente, o Brasil da era FHC, quando imperava o desemprego, o desmonte público e a desestatização das políticas de governo. E o Brasil de hoje, com avanços sociais. Não podemos voltar atrás, por isso a importância de fortalecermos nossas bandeiras de caráter democrático-popular e, assim, seguirmos avançando".
Fonte: Contraf-CUT
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Cras ornare mattis nunc. Mauris venenatis, pede sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue.
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Cras ornare mattis nunc. Mauris venenatis, pede sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue.
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Cras ornare mattis nunc. Mauris venenatis, pede sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue. sed aliquet vehicula, lectus tellus.
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Cras ornare mattis nunc. Mauris venenatis, pede sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue. sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue. ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Cras ornare mattis nunc. Mauris venenatis, pede sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue. sed aliquet vehicula, lectus tellus pulvinar neque, non cursus sem nisi vel augue.