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Santander confirma antecipação da PLR e PPRS de R$ 1.858 no dia 20
O Santander confirmou nesta quinta-feira (5) para a Contraf-CUT que efetuará a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), junto com os programas de renda variável do segundo semestre de 2014, na folha de fevereiro, que será creditada no próximo dia 20.
O banco espanhol não aceitou a proposta da Contraf-CUT de fazer o crédito "dentro da maior brevidade possível". O balanço foi publicado na terça-feira (3) com lucro líquido gerencial de R$ 5,8 bilhões em 2014.
"Havia uma grande expectativa dos funcionários em receber a antecipação mais cedo este ano, antes do carnaval, mas o banco manteve a posição dos anos anteriores, decepcionando os funcionários, principais responsáveis pelos resultados alcançados, que representam 19% do lucro global do Santander", afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
A PLR e o PPRS não são benefícios, mas sim importantes conquistas das negociações e das mobilizações das entidades sindicais, garantidas em convenções e acordos coletivos.
PLR
O banco informou para a Contraf-CUT que está calculando a majoração da regra básica, bem como o valor final da parcela adicional da PLR, ficando de comunicar esses valores até a próxima segunda-feira (9).
Veja o que prevê a convenção coletiva e o que o banco já pagou em outubro de 2014:
Regra básica - 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93.
Haverá majoração até a distribuição de 5% do lucro líquido, limitada a 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82.
Também haverá o desconto da antecipação realizada, que foi de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95.
Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.
Haverá o desconto da antecipação realizada, que foi de R$ 1.409,11.
PPRS
O PPRS está previsto em acordo coletivo assinado no final do ano passado pelas entidades sindicais com o Santander, que assegura o pagamento de R$ 1.858 em 2015 e de R$ 2.016 em 2016. Os valores foram atualizados pelos índices de reajuste da categoria em 2013 e 2014, respectivamente.
Conforme o acordo, o PPRS não é compensável com o pagamento da PLR, porém são descontados os valores recebidos com os programas próprios de renda variável.
Fonte: Contraf-CUT
Itaú encerra 2014 com lucro acima dos R$ 20 bilhões; Contraf-CUT cobra antecipação da PLR
Na terça-feira (3), o Itaú Unibanco anunciou um lucro líquido de R$ 20,242 bilhões no encerramento de 2014. Um percentual de 29% acima do resultado de R$ 15,696 bilhões, registrado um ano antes. O saldo total dos ativos do banco atingiu R$ 1,2 trilhão no final do ano, um aumento de 4,4% em relação ao final do trimestre anterior e evolução de 9,3% sobre o ano anterior.
No quarto trimestre de 2014, o lucro do banco foi de R$ 5,52 bilhões, contra R$ 4,646 bilhões no mesmo período de 2013 e de R$ 5,404 bilhões nos três meses anteriores. O índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias caiu 0,1% no final de 2014 em relação ao trimestre anterior e 0,6% frente a dezembro de 2013.
Diante do lucro astronômico do Itaú, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobra a antecipação do pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o mais breve possível.
Logo após a divulgação do balanço, a Confederação enviou ofício à diretoria do banco reivindicando a antecipação do pagamento da PLR.
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, ressalta que "esse lucro bilionário só foi alcançado com o empenho e a dedicação dos funcionários do banco". Na carta, a entidade informou que o Bradesco já anunciou que vai antecipar o crédito da PLR para a próxima sexta-feira (6).
Fonte: Contraf-CUT
Bradesco efetua crédito da PLR cheia aos funcionários nesta sexta
O Bradesco antecipa nesta sexta-feira (6) a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), conforme foi informado para a Contraf-CUT em 29 de janeiro, no mesmo dia em que foi publicado o balanço de 2014.
Conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o banco deverá creditar o restante da regra básica e da parcela adicional da PLR.
Com o lucro líquido de R$ 15,3 bilhões em 2014, o que representa um crescimento de 25,9% em relação a 2013, o Bradesco efetuará o pagamento da PLR cheia, equivalente a 2,2 salários, limitado a R$ 21.691,82, descontados os valores antecipados na antecipação feita em outubro do ano passado.
Além disso, será paga parcela adicional da PLR, correspondente à distribuição de 2,2% do lucro líquido entre todos os trabalhadores, limitado a R$ 3.675,98, também descontando o que foi adiantado em 2014.
A PLR não é um benefício, mas uma importante conquistas das negociações e das mobilizações das entidades sindicais.
Veja como será feito o pagamento da PLR no Bradesco:
Regra básica - 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82.
Haverá o desconto da antecipação realizada, que foi de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95.
Parcela adicional - R$ 3.675,98.
Haverá o desconto da antecipação realizada, que foi de R$ 1.837,99.
Fonte: Contraf-CUT
Fetec-CUT-CN se reúne com novo presidente do BRB
Na segunda-feira (2), o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT-CN) se reuniram com Vasco Gonçalves, naquele momento ainda presidente indicado do BRB – na terça feira (3), o Banco Central aprovou o nome de Vasco para assumir o cargo de vice-presidente, função que ele acumulará com a de presidente até que a Câmara Legislativa aprecie seu nome.
Na reunião, os representantes sindicais externaram os votos de uma gestão profícua, desejou sorte e sabedoria ao novo presidente, afirmou a importância de o BRB ter pela primeira vez um presidente efetivo saído dos quadros do banco, uma reivindicação antiga dos funcionários, e a enorme responsabilidade que esta situação traz.
Na ocasião, o Sindicato dos Bancários de Brasília afirmou ainda que, naquilo que os interesses, da diretoria e dos funcionários, se coadunarem, o Sindicato estará junto defendendo. Por ocasião da reunião, o Sindicato buscou informações sobre o que pensa Vasco sobre o banco, no curto médio e longo prazo, e ainda esclarecimentos sobre questões que foram levantadas sobre sua trajetória no banco quando de sua indicação.
O movimento sindical apresentou a Vasco algumas questões que serão abaixo apontadas, com as respectivas respostas de Vasco Gonçalves. Preliminarmente, o Sindicato indagou sobre a indicação de seu nome à Câmara Legislativa, ao que Vasco respondeu que isto se daria após a decisão do Banco Central, por decisão do governador do DF.
Ainda nas discussões preliminares, os dirigentes sindicais cobraram uma posição sobre o ocorrido no último final de semana, quando houve débitos considerados irregulares nas contas de servidores da área de educação e ainda sobre a opinião do líder do governo na Câmara Legislativa Raimundo Ribeiro sobre o BRB. Vasco afirmou que solicitou ao presidente interino naquele momento, Alair Vargas, que o banco se pronunciasse sobre o ocorrido, o que aconteceu ainda no próprio dia 2.
Sobre a opinião de Raimundo Ribeiro, Vasco reafirmou que o governador reiterou, quando de sua indicação para a presidência do BRB, a posição contrária sobre uma possível privatização do banco, e que o trabalho de Vasco deveria ser no sentido de fortalecer o banco e torna-lo cada vez mais competitivo e importante para a sociedade do Distrito Federal (ver matéria sobre esta questão no site do Sindicato).
1) Esclarecimentos sobre a operação com o Banco Santos, quando de sua passagem pela diretoria financeira da Regius
Vasco afirmou que a operação seguiu todos os trâmites previstos na política de investimentos da Regius. Afirmou ainda que a Regius mantinha relacionamento com o Banco Santos desde 1996, e que passados mais de 10 meses da quebra do banco, o órgão regulador à época, Secretaria de Previdência Complementar, atualmente Previc, multou todo o comitê de investimentos, do qual ele fazia parte.
Vasco disse que recorreu da penalidade, e que a Justiça determinou a suspensão dos efeitos da mesma até a discussão do mérito. Por ocasião desta discussão, Vasco aproveitou para falar de sua relação com o empresário Ricardo Leal. Ele afirmou que conheceu Ricardo em função de sua atuação no mercado financeiro, e que durante todo o período em que ele, Vasco, esteve na Regius, nunca fez operação intermediada pelo empresário.
2) Reestruturação da diretoria
Vasco afirmou que, em sua opinião, o banco não comporta uma estrutura diretiva tão grande, e que pretende enviar proposta de alteração estatutária à assembleia de acionistas até abril próximo, ocasião que ocorrerá assembleia ordinária, contendo uma redução da atual estrutura de 15 cargos diretivos para 8 cargos, sendo um presidente e 7 diretores.
Porém, disse que antes de qualquer iniciativa, irá discutir com o Banco Central, para que a autoridade reguladora do sistema financeiro emita uma opinião, de forma que não transpareça uma situação de desordem pelo fato de o banco alterar sua estrutura diretiva em tão curto espaço de tempo. O Sindicato reiterou a defesa da redução da diretoria e externou os votos de que esta proposição ocorra o mais rápido possível.
3) Composição da diretoria e presença de nomes vindos de fora
Vasco afirmou que está fazendo o máximo de esforço para evitar a indicação de nomes de fora do banco, e que na nova estrutura, provavelmente a maioria será de funcionários de carreira. Na ocasião, o Sindicato também reiterou sua posição de defesa de nomes vindos dos quadros do banco.
Os representantes sindicais apresentaram ainda sua preocupação com a possibilidade, amplamente veiculada nos corredores do banco, da vinda de alguém do Banco do Brasil para a diretoria de Informática, e reafirmou a necessidade de um nome da casa para a referida diretoria, com amplo conhecimento técnico, conduta ilibada e absoluta capacidade de gestão de equipes, que possa superar as dificuldades do setor, seja no aspecto técnico, seja no aspecto da relação com os funcionários.
Sobre a composição da diretoria das empresas coligadas, Vasco afirmou também seu empenho para que estas tenham em seus quadros e em maioria funcionários de carreira do banco.
4) Alavancagem do banco, injeção de capital, índice de Basileia
Vasco afirmou sua preocupação com estas questões, e falou sobre a necessidade de o banco aprofundar sua atuação em setores que já tem uma boa penetração no mercado, e ainda a necessidade de se alavancar em setores ainda pouco explorados, que podem contribuir expressivamente para o resultado do banco, tais como seguros e cartões.
Disse que a possibilidade de o banco abrir sua própria seguradora, deixando de ser apenas corretora, é uma caminho a ser perseguido, sem afogadilho, com todo o cuidado para que dê certo, e que é importante buscar oportunidades que possam reforçar o capital do banco de forma a permitir sua alavancagem, contribuindo assim para um crescimento sustentável do banco no médio e longo prazos.
5) Situação da auditoria sobre as intermitências da Informática ocorridas em dezembro de 2013 e janeiro de 2014
Vasco disse que esse assunto foi debatido na última reunião do Conselho de Administração do BRB, e que o Sindicato deveria buscar informações sobre as decisões daquele colegiado. O Sindicato dos Bancários de Brasília apurou que o conselho determinou a abertura de uma tomada de contas especial sobre o ocorrido, em especial sobre a atuação do ex-diretor Américo, sobre quem pairam dúvidas a respeito de sua atuação naquele episódio. Segundo se comenta no banco, Américo teria alterado o cronograma de implantação do multicanal para permitir o pagamento de uma fatura à empresa Fóton, responsável pela ferramenta.
Esta alteração acabou por provocar as intermitências que causaram um enorme prejuízo ao banco, além de financeiro, de imagem, o que é muito mais grave.
6) Situação dos rebaixados e unificação do horário no Edifício Brasília
O Sindicato dos Bancários de Brasília cobrou a reversão dos rebaixamentos ocorridos em dezembro de 2014, e da unificação do horário no Edifício Brasília, ao que Vasco respondeu que estará aberto para debater todo e qualquer assunto.
Questionado sobre uma negociação a respeito destes assuntos específicos, Vasco disse que sendo confirmado na presidência do BRB, o que ocorrerá após a aprovação do nome pelo Banco Central e pela Câmara Legislativa (o Banco Central já aprovou seu nome), receberia o Sindicato para negociar.
“Ao final da reunião, o Sindicato reiterou sua disposição para o diálogo permanente, e externou a Vasco o desejo de que ele mantenha a mesma postura demonstrada na reunião, ao que ele respondeu ser absoluta sua disposição para o diálogo. O Sindicato espera que esta reunião seja a primeira de um relacionamento positivo para o banco e seus funcionários”, afirmou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
Também participaram da reunião os diretores do Sindicato dos Bancários de Brasília Ronaldo Lustosa, Daniel de Oliveira e Lilian Pires, que também são bancários do BRB. Secretário de Bancos Públicos da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT-CN), André Nepomuceno representou a instituição na reunião.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília