A reivindicação por isonomia na Caixa foi um dos itens aprovados pelos delegados no 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef). Nesse sentido, várias ações estão sendo realizadas para estender a igualdade de direitos a dois itens que faltam para os empregados da Caixa, que são: adicional por tempo de serviço (ATS), o chamado anuênio, e a licença-prêmio.
Outro espaço de debate sobre o tema foi o 3º Encontro Nacional de Isonomia, realizado no dia 30 de agosto, em Brasília. Todos os empregados da Caixa foram convidados para o encontro, que teve como objetivo definir a estratégia de atuação em relação à isonomia.
No evento, os empregados definiram um calendário permanente de luta, com previsão de encontros estaduais, regionais e nacionais, a serem realizados durante todo o ano. Também foi definida a divulgação, nas redes sociais, da lista dos parlamentares que votaram e dos que vierem a votar contra a aprovação do Projeto de Lei nº 6.259/2005, de autoria dos parlamentares Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Inácio Arruda (PCdoB-CE). O projeto prevê a isonomia entre os empregados da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia.
Essas iniciativas visam dar desdobramento às discussões em torno da luta por igualdade de direitos e benefícios entre trabalhadores dos bancos públicos federais, buscando assim intensificar a pressão sobre o Congresso Nacional (deputados federais e senadores).
Clique aqui e confira a cartilha sobre isonomia.
Greve dos bancários cresce pelo país e para 9.379 agências no terceiro dia
Diante do silêncio dos bancos, a greve nacional dos bancários continua crescendo em todo o território nacional. Nesta quinta-feira 2, terceiro dia do movimento, as paralisações atingiram 9.379 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. Foram 1.706 novas unidades que aderiram à greve, um crescimento de 22,2% em relação à quarta-feira.
As informações foram enviadas à Contraf-CUT até as 18h pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários. No primeiro dia de greve, na terça-feira 30, haviam sido fechadas 6.572 unidades. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.673 dependências. Ou seja, desde o primeiro dia da greve, a paralisação cresceu 42,7%.
"É essa a resposta dos bancários ao silêncio da Fenaban. Estão ampliando a mobilização a cada dia em todo o país para mostrar a insatisfação e exigir uma proposta que contemple não apenas as reivindicações econômicas, mas também as demandas sociais, como proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades ", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
"Os bancos são um dos setores mais rentáveis da economia brasileira graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. As seis maiores instituições, que empregam mais de 85% da categoria, tiveram lucro líquido de R$ 58,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Os bancários só sairão dessa greve com maiores avanços no salário, na valorização do piso e na melhoria das condições de trabalho", adverte Carlos Cordeiro.
Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 25 de setembro e ratificaram a decisão no dia 29, quando rejeitaram uma segunda proposta dos bancos, elevando para 7,35% o reajuste dos salários e outras verbas salariais e para 8% o reajuste do piso salarial.
Bancários protestam contra independência do BC
Os bancários também realizaram nesta quinta-feira manifestações em pelo menos 11 capitais para combater a proposta de independência do Banco Central, que os bancos privados colocaram na agenda eleitoral ao incluírem o tema nos programas de governo de candidatos à Presidência da República.
Os atos foram convocados pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e receberam apoio e participação da CUT, da CTB, da Intersindical e vários movimentos sociais.
> Clique aqui para ver como foram os protestos.
Confira abaixo o que os bancários reivindicam e o que os bancos propuseram.
AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
Reajuste salarial de 12,5%.
Piso Salarial de R$ 2.979,25
PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
14º salário.
Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.
Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.
Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.
Fim das metas abusivas.
Combate ao assédio moral.
Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.
Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; biombos em frente aos caixas e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
A PROPOSTA DOS BANCOS REJEITADA PELOS BANCÁRIOS
Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).
Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,39% de aumento real).
PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.
...................................................................
Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.
Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.
Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
...................................................................
Auxílio-refeição - R$ 24,88.
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.
Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.
Requalificação profissional - R$ 1.214,00.
Auxílio-funeral - R$ 814,57.
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.
Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.
Fonte: Contraf-CUT
No segundo dia, bancários fecham 7.673 agências e greve se fortalece
Subiu para 7.673 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados de todo o país fechados nesta quarta-feira 1º de outubro, segundo dia da greve nacional dos bancários, conforme balanço realizado pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 18h pelos sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria.
Foi um crescimento de 16,75% (1.101 agências a mais) em relação ao primeiro dia de greve, quando 6.572 unidades foram fechadas.
Os bancários pararam em São Paulo até a Vila Santander (callcenter), telebancos do HSBC e do Bradesco, os centros administrativos ITM e Tatuapé do Itaú, SAC (Serviço de Apoio ao Cliente) e o CABB (Central de Atendimento) do Banco do Brasil. Paralisaram também o callcenter do Santander no Rio de Janeiro.
"O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo, o que demonstra a insatisfação dos bancários com a postura dos bancos. Os trabalhadores aumentaram a produtividade, contribuindo para que as empresas tivessem lucros recordes - somente as seis maiores instituições lucraram R$ 56,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano - e a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, mas os banqueiros apresentaram uma proposta econômica insuficiente e ignoraram as reivindicações sociais", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os bancários entraram em greve na terça-feira 30 de setembro, após considerarem insuficiente a segunda proposta dos bancos que eleva o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. E os bancos nada apresentaram para acabar com as metas abusivas e o assédio moral, a rotatividade e as terceirizações, a insegurança e as discriminações.
Logo após a realização das assembleias do dia 29 de setembro, que deflagraram a paralisação, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban comunicando a decisão da categoria e informando que o Comando Nacional está à disposição para a retomada das negociações.
Bancários fazem atos contra BC independente nesta quinta
Além da greve, os bancários fazem nesta quinta-feira 2 manifestações em dez capitais para combater as propostas políticas que os bancos colocaram na agenda da eleição presidencial deste ano, entre elas a independência do Banco Central, a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado.
Os atos foram convocados pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e estão recebendo apoio da CUT e de outras centrais sindicais e movimentos sociais.
A manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, será às 17h. Haverá atos também, em horários diferentes, nas representações do BC em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém.
Leia aqui por que os bancários vão às ruas nesta quinta protestar contra o BC independente.
Veja abaixo a proposta completa dos bancos e as reivindicações dos bancários.
AS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS BANCÁRIOS
Reajuste salarial de 12,5%.
Piso Salarial de R$ 2.979,25
PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
14º salário.
Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.
Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.
Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.
Fim das metas abusivas.
Combate ao assédio moral.
Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.
Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; biombos em frente aos caixas e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
A PROPOSTA DOS BANCOS REJEITADA PELOS BANCÁRIOS
Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).
Piso portaria após 90 dias - 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).
Piso escritório após 90 dias - R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).
Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,39% de aumento real).
PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.
PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.
...................................................................
Antecipação da PLR
Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.
Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.
Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
...................................................................
Auxílio-refeição - R$ 24,88.
Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 426,60.
Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 355,02.
Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 303,70.
Gratificação de compensador de cheques - R$ 137,97.
Requalificação profissional - R$ 1.214,00.
Auxílio-funeral - R$ 814,57.
Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 121.468,95.
Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,03.
Fonte: Contraf-CUT
Bancários fecham 6.572 agências em todo o país no primeiro dia da greve
Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado. São 427 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), crescimento de 9,38%.
O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) com base nos dados enviados até as 18h30 pelos 134 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, que representa cerca de 95% dos 511 mil bancários do país.
"Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas", adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Maior rentabilidade do sistema financeiro internacional
"Condições financeiras os bancos têm de sobra para atender às reivindicações dos bancários, uma vez que somente os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 56,7 bilhões no ano passado e R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre de 2014, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários", acrescenta Cordeiro.
Para o presidente da Contraf/CUT, apesar dos lucros, "os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho, com aumento das metas abusivas e do assédio moral, o que tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Por falta de investimento em segurança, também cresce o número de assaltos, sequestros e mortes. Mas os banqueiros se recusam a buscar soluções para esses problemas".
Os bancários ratificaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país nesta segunda-feira (29), que recusaram a nova proposta dos bancos apresentada no sábado (27). A categoria reivindicam 12,5% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, garantia de emprego, melhores condições de saúde e trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.
Atos em defesa do BC e dos bancos públicos
O Comando Nacional dos Bancários orienta os sindicatos a reforçarem as manifestações em frente à sede e às representações do Banco Central em todo o país nesta quinta-feira (2) para protestar contra as propostas de independência do BC e para defender o fortalecimento do papel dos bancos públicos, dois temas que estão no centro do debate eleitoral e sobre os quais a categoria tem posição histórica definida em seus fóruns nacionais.
Para o Comando, é importante também intensificar a campanha contra a ideia de redução do papel dos bancos públicos e fazer essa discussão com a sociedade. "São abundantes os exemplos recentes da importância das instituições financeiras públicas para o desenvolvimento econômico e social do país", constata Carlos Cordeiro.
Principais reivindicações dos bancários
- Reajuste salarial de 12,5%.
- Piso Salarial de R$ 2.979,25
- PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
- 14º salário.
- Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
- Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.
- Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.
- Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.
- Fim das metas abusivas.
- Combate ao assédio moral.
- Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
- Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.
- Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
- Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; biombos em frente aos caixas e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Proposta dos bancos rejeitada pelos bancários
- Reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real).
- Piso portaria após 90 dias: 1.240,89 (8% ou 1,55% de aumento real).
- Piso escritório após 90 dias: R$ 1.779,97 (1,55% acima da inflação).
- Piso caixa/tesouraria após 90 dias: R$ 2.403,60 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando 1,55% de aumento real).
- PLR regra básica: 90% do salário mais R$ 1.818,51, limitado a R$ 9.755,42. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.461,91.
- PLR parcela adicional: 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.637,02.
- Antecipação da PLR:
* Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015.
* Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.091,11, limitado a R$ 5.853,25 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.
* Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.818,51.
- Auxílio-refeição: R$ 24,88.
- Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta: R$ 426,60.
- Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses): R$ 355,02.
- Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses): R$ 303,70.
- Gratificação de compensador de cheques: R$ 137,97.
- Requalificação profissional: R$ 1.214,00.
- Auxílio-funeral: R$ 814,57.
- Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto: R$ 121.468,95.
- Ajuda deslocamento noturno: R$ 85,03.
Fonte: Contraf-CUT
Pauta de isonomia na Caixa é reivindicação da Campanha 2014
A luta pela isonomia entre os empregados da Caixa Econômica Federal segue forte entre as reivindicações da Campanha Nacional 2014. O Sindicato, junto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades, pressiona a empresa nas negociações para concessão de igualdade de direitos entre os empregados e convoca os trabalhadores para o fortalecimento da mobilização.
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