Na segunda rodada de negociação concomitante da pauta específica de reivindicações dos funcionários com o Santander, realizada nesta segunda-feira (15), em São Paulo, a Contraf-CUT, federações e sindicatos garantiram o compromisso do banco espanhol com a renovação de várias cláusulas do atual acordo coletivo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco ficou também de verificar o atendimento com avanços das demais cláusulas e das novas demandas dos bancários. A terceira rodada foi pré-agendada para a próxima segunda-feira (22), às 10h, a ser confirmada ao longo da semana.
Após muitos debates, iniciados na primeira rodada, ocorrida no último dia 2, os representantes do banco concordaram com a manutenção de uma série de direitos, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas, a licença de dois dias por motivo de doença de filhos, a ampliação do horário para amamentação, a licença para adoção (parental) inclusive para casais homoafetivos e a licença não remunerada para acompanhamento de casos de saúde, dentre outros.
"Trata-se de direitos importantes, que não estão previstos na convenção coletiva da categoria, frutos de um intenso processo de negociações desde 2001, um ano após a privatização do Banespa no governo FHC, quando foi assinado o primeiro aditivo com o Santander", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Os dirigentes sindicais defenderam também a renovação de outras conquistas, mas com avanços para os trabalhadores. Uma delas é o auxílio bolsa de estudo, visando a extensão para a segunda graduação ou pós, bem como o reajuste do valor, incluindo a correção não aplicada em 2013. Outra cláusula é a isonomia do direito à estabilidade pré-aposentadoria de dois anos aos bancários com mais de 25 anos de vínculo empregatício (homens) e 21 anos (mulheres), hoje garantida somente aos oriundos do Banespa.
“Conseguimos renovar o aditivo, o que consideramos um avanço, pois o Santander é o único banco privado com acordo coletivo aditivo à CCT. Mas vamos batalhar por mais conquistas. Continuamos lutando pelo auxílio bolsa de estudo para a segunda graduação ou pós-graduação", afirmou a secretária de Administração do Sindicato, Rosane Alaby. Bancária do Santander, a dirigente sindical representa os trabalhadores de Brasília nas negociações com o banco espanhol.
Queremos mais
Também foram discutidas diversas reivindicações para inclusão no aditivo. Uma das propostas é a criação de um centro de realocação de funcionários, como no caso de fechamento de agências, para evitar demissões. Outra é o adiantamento de férias com parcelamento em dez vezes e sem juros.
Há também demandas como a criação de um auxílio moradia, a isenção de tarifas e redução dos juros para funcionários da ativa e aposentados, o auxílio academia, o pagamento das despesas para a certificação da AMBIMA, o auxílio ao estudo de idiomas e a bolsa de férias, dentre outras.
"Esperamos que o banco venha com respostas positivas na próxima rodada, o que representará valorização para os trabalhadores", salienta Ademir.
Outras reivindicações da minuta específica, que ainda não foram discutidas, serão igualmente debatidas na negociação indicada para segunda-feira que vem.
Prontuário clínico
As entidades sindicais cobraram uma resposta do banco para a denúncia formalizada na primeira rodada sobre a existência de um controle nos exames médicos para a caracterização do funcionário como inapto. Na ocasião foi entregue um formulário de "prontuário clínico" da empresa Micelli Soluções em Saúde Empresarial, contratada pelo Santander para fazer exames como os periódicos e os de retorno ao trabalho.
No prontuário há um espaço onde consta o "fluxo para inaptidão", onde o médico examinador deve "contatar antecipadamente o médico coordenador para conclusão". Para o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, que trouxe a denúncia, "esse procedimento é descabido, uma vez que não se justifica consultar o médico do banco para decidir se o bancário está inapto".
Os representantes do banco anunciaram que irão trazer na próxima rodada o médico do trabalho, responsável pelas avaliações médicas, para discutir o assunto com os dirigentes sindicais.
Pânico no trabalho
Houve ainda entrega de denúncias pelos sindicatos de Brasília e do Mato Grosso sobre a utilização descabida de atas de concessão de crédito como instrumentos de pressão no trabalho, causando pânico e terror entre funcionários já sobrecarregados e adoecidos, além de penalidades como advertências e até demissões por justa causa.
Os dirigentes sindicais salientaram que o banco tem que acabar com essas práticas abusivas, que também ocorrem em outras regionais, garantindo também respeito à jornada, pois ainda há casos de funcionários que abrem contas universitárias trabalhando até mais de dez horas por dia e sem registro no ponto eletrônico.
Ana Botín
Os representantes do banco apresentaram a primeira mensagem da nova presidente mundial do Santander, Ana Botín, nomeada após a morte do pai Emílio Botín, na última quarta-feira (10). No texto, ela agradece as condolências recebidas e, entre outras frases, diz que "a mudança não nos assusta, ao contrário, nos motiva".
"Esperamos que haja mudança na gestão do banco aqui no Brasil, com mais empregos, condições dignas de trabalho, valorização dos funcionários e aposentados, e melhor atendimento aos clientes", enfatiza Ademir.
Fonte: Contraf-CUT
Negociação com Santander mantém conquistas e bancários querem mais
Quarta rodada de negociação específica termina sem propostas da Caixa

"Esse posicionamento da Caixa frustra mais uma vez os trabalhadores. Nós vamos insistir para buscar o atendimento às nossas reivindicações durante a Campanha Nacional", destacou Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando nas negociações com o banco.
Fabiana, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, atesta: "a Caixa não quer negociar. Nada foi apresentado nas quatro reuniões que tivemos até agora".
Jornada de seis horas
Os representantes dos trabalhadores cobraram da Caixa o cumprimento da jornada de seis horas e a adoção do login único para evitar fraudes no registro do ponto eletrônico. A estação única adotada pela empresa não impede que o empregado continue trabalhando após o término da jornada.
Os negociadores do banco disseram que o fim das horas extras sistemáticas também é o desejo da Caixa e que a empresa tem envidado esforços para que isso ocorra.
No entanto, segundo o Comando, a realidade nas unidades de todo o país é bem diferente. A sobrecarga de trabalho força os empregados a trabalharem acima da jornada, e eles sofrem pressão para não fazer horas extras ou não registrar corretamente o ponto. Para os representantes dos trabalhadores, a carência de pessoal - problema que a Caixa diz não existir - é um dos fatores que geram toda esta situação.
A CEE/Caixa destacou as condições precárias em que estão trabalhando, por exemplo, os tesoureiros, por conta do excesso de atribuições. As dificuldades desse segmento já foram colocadas em mesas de negociação. A Caixa prometeu soluções, mas não as colocou em prática. "Esta é uma questão que nós esperamos resolver até o fechamento desta campanha", acrescentou Fabiana.
Ainda com relação à jornada, o Comando defendeu o pagamento de horas extras a todos os trabalhadores e o fim da compensação.
Carreira
A Caixa voltou a rejeitar a adoção de critérios para descomissionamentos. Os representantes dos trabalhadores criticaram o banco por não deixar claro as regras utilizadas e por tomar a medida de forma unilateral, deixando a cargo do gestor a retirada de função.
Outra proposta recusada pela Caixa é a criação de comitê paritário - integrado por representantes dos empregados e da empresa - para acompanhar o PSI (Processo Seletivo Interno).
Outro ponto cobrado na negociação foi o retorno do incentivo à graduação. Os representantes da empresa alegaram que o programa está suspenso temporariamente para reavaliação e ficaram de apresentar uma posição sobre esse benefício durante a Campanha.
O Comando reivindicou também atenção da empresa aos supervisores de canais. Estes trabalhadores são cobrados como gerentes, mas têm remuneração inferior. Além disso, são obrigados a arcar com despesas como combustível e telefone para exercer suas atividades. A Caixa alega que o salário é compatível com as atribuições e solicitou à área responsável a demanda sobre o ressarcimento das despesas.
Foram debatidas também as reivindicações dos empregados do setor de tecnologia. Em reunião realizada na semana passada, o vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa, Joaquim Lima, prometeu apresentar na quinta-feira (11) proposta de encarreiramento da TI, o que não aconteceu.
A informação dada aos trabalhadores foi a de que o projeto seria apresentado nesta sexta, na negociação específica da Campanha 2014. Mas a Caixa, mais uma vez, frustrou os empregados da área, ao informar que o assunto será tratado posteriormente, na mesa de negociação permanente.
“A decisão da vice-presidência de Tecnologia gerou expectativa aos funcionários da TI que, com certeza, ficarão frustrados com esta notícia”, ressaltou Fabiana Uehara, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT. "Os empregados da TI devem permanecer mobilizados, não só pelos itens específicos, mas também por todas as outras reivindicações da Campanha Nacional", acrescentou Fabiana, que é integrante da CEE/Caixa e empregada da Caixa
O secretário de Formação do Sindicato, Antonio Abdan, também participou da negociação. Empregado da Caixa, o dirigente sindical representa a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) nas negociações específicas com a Caixa.
Organização do movimento
A Caixa também negou as reivindicações relativas à organização do movimento como ampliação à inamovibilidade dos delegados sindicais durante a estabilidade.
Quanto à participação do suplente de representante dos empregados nas reuniões do Conselho de Administração (CA), os negociadores da empresa alegaram que esta decisão compete ao CA.
Diante da intransigência da Caixa, a melhor resposta dos trabalhadores é a mobilização.
A CEE/Caixa pediu uma nova reunião com o banco para aprofundar o debate de algumas reivindicações. A data da negociação será definida nesta semana, quando a Fenaban confirmará se vai apresentar uma proposta global à categoria bancária nesta sexta-feira (19).
Fonte: Contraf-CUT e Fenae
Comando Nacional defende PLR maior e cobra proposta decente dos bancos
No encerramento da quarta rodada de negociação da Campanha 2014 com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários defendeu nesta quinta-feira 11 a reivindicação de PLR equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,26, o que significa uma mudança na fórmula de cálculo do modelo atual, que simplifica e recompensa de forma mais justa para os trabalhadores o aumento dos lucros dos bancos. A exemplo do que ocorreu nas rodadas anteriores, os negociadores da Fenaban disseram que vão discutir o tema com os presidentes dos bancos e o incluirão na proposta global que apresentarão ao Comando na próxima semana, provavelmente na sexta-feira 19.
Antes disso, serão realizadas mais duas rodadas de negociação. Na terça-feira 16, os bancos apresentarão o resultado do II Censo da Diversidade, realizado entre 17 de março e 9 de maio deste ano, seguido da discussão dos dados solicitados pela Contraf-CUT sobre os afastamentos de bancários no trabalho. E na quarta-feira 17 serão retomados os debates dos temas pendentes sobre saúde e condições de trabalho, emprego, segurança bancária e igualdade de oportunidades.
O II Censo da Diversidade foi uma conquista dos bancários na Campanha Nacional 2012. Ele agora permitirá verificar o que mudou e o que não avançou em termos de igualdade de oportunidades para os bancários e as bancárias desde 2008, quando foi realizado o I Censo.
"Esperamos que essas novas rodadas tragam novos dados e informações para a categoria e que finalmente os bancos apresentem uma proposta concreta e decente para as reivindicações econômicas e sociais que foram aprofundadas na mesas de negociações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
“Fizemos a apresentação e o debate com a Fenaban de todas as nossas reivindicações constantes da minuta. Agora, os bancários querem respostas efetivas para a pauta na semana de 15 a 19 de setembro. Até lá, precisamos manter os bancários mobilizados”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, que integra o Comando Nacional dos Bancários. Araújo representa os bancários e bancárias de Brasília nas negociações com a Fenaban.
Participação mais justa nos lucros
Na mesa de negociação desta quinta-feira, o Comando Nacional defendeu a reivindicação de um novo modelo de PLR (três salários de cada bancário mais valor fixo de R$ 6.247,26) por considerar que a atual fórmula é muito complexa, pouco transparente e não remunera os bancários de forma adequada. A PLR foi uma conquista da campanha de 1995.
"O lucro dos bancos cresceu tanto que o modelo atual da PLR não acompanhou a distribuição desse lucro. O crescimento da PLR dos caixas, por exemplo, foi em média de 338% entre 1995 e 2013, enquanto o lucro dos bancos aumentou 1.067% nesse período. Queremos aumentar o percentual a ser distribuído e indexar a PLR à evolução do lucro", destaca Cordeiro.
"Além disso, é preciso simplificar o atual modelo, que é muito complexo e difícil de ser entendido pelos bancários", acrescenta Cordeiro.
O Comando propôs ainda que o pagamento da PLR não deve ser compensado com os programas próprios de remuneração variável dos bancos.
Os negociadores da Fenaban defenderam o atual modelo de PLR, mas disseram que a reivindicação dos bancários será levada aos presidentes dos bancos e trarão a resposta junto com a proposta global que apresentarão ao Comando, provavelmente na sexta-feira que vem, 19.
Dia Nacional de Luta
Na próxima segunda-feira 15, o Comando orienta os sindicatos e federações a realizarem um dia nacional de luta, conforme deliberação da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida de 25 a 27 de julho em Atibaia (SP), buscando pressionar os bancos a atender a pauta de reivindicações da categoria.
"Vamos realizar protestos em defesa do emprego, contra os projetos de terceirização, pelo fim das metas abusivas e do assédio moral, por mais segurança para trabalhadores e clientes, e por igualdade de oportunidades", salienta Cordeiro. "Trata-se um momento oportuno também para mostrar que não queremos a independência do Banco Central, pois só favorece aos bancos e é prejudicial para a sociedade brasileira", conclui.
Calendário
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB.
12 - Quarta rodada de negociação específica com a Caixa.
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BNB.
15 - Dia Nacional de Luta.
15 - Quarta rodada de negociação específica com o BNB.
16 e 17 - Quinta rodada de negociação com a Fenaban
16 - Terceira rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia
17 - Sexta rodada de negociação com a Fenaban
19 - Sétima rodada de negociação com a Fenaban (a ser confirmada)
Fonte: Contraf-CUT
Fenaban nada propõe e negociação de remuneração continua nesta quinta
Repetindo o padrão das três rodadas de negociação anteriores, os bancos enrolaram mais uma vez e não apresentaram nenhuma proposta para as reivindicações de caráter econômico da Campanha 2014, incluído o reajuste de 12,5%, cobradas nesta quarta-feira 10 pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Os negociadores da Fenaban disseram que ainda vão consultar os presidentes dos bancos para apresentar uma proposta global para as demandas da categoria, em data a ser definida. As negociações sobre as cláusulas sobre remuneração, entre elas a PLR, prosseguem nesta quinta-feira 11.
"Cobramos dos bancos que os salários dos bancários sejam valorizados com aumento real, uma vez que as empresas têm condições de sobra para atender as reivindicações diante dos lucros estratosféricos. Somente os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Nas negociações desta quarta-feira foram debatidas as seguintes reivindicações:
Reajuste de 12,5%
O Comando apresentou levantamento do Dieese mostrando que 93,2% dos acordos salariais assinados pelos trabalhadores no primeiro semestre contemplaram reajustes superiores ao índice de inflação.
"Os bancários merecem aumento real de salário, valorização dos pisos e uma PLR maior porque contribuíram com os lucros recordes aumentando a produtividade dos bancos. Esse é um mecanismo para manter o poder de compra dos trabalhadores e contribuir com a desconcentração da renda", acrescenta Carlos Cordeiro.
14º salário
Refletindo a expectativa da categoria manifestada nas consultas realizados pelos sindicais, a 16ª Conferência Nacional dos Bancários reforçou a reivindicação de instituição do 14º salário. Os negociadores da Fenaban consideraram "muito estranha" essa demanda, adiantando que não tem a menor possibilidade de ser aprovada pelos bancos.
Pisos para comissionados
O Comando defendeu com ênfase a reivindicação de criação de pisos de R$ 5.064,73 para primeiro comissionado e de R$ 6.703,31 para primeiro gerente. Os bancos não quiseram discutir o tema, alegando que se trata de política de cada empresa.
As reivindicações para os pisos de escriturário e caixa já haviam sido discutidas na terceira rodada de negociação, na semana passada.
Isonomia salarial
A reivindicação dos bancários é para que os bancos se comprometam a aplicar a Convenção 100 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o artigo 2º da Declaração de Direitos Humanos, que asseguram a equivalência salarial para trabalho de igual valor.
Os negociadores da Fenaban negam que haja diferença tanto entre funções como entre homens e mulheres. "Insistimos que as diferenças existem, como mostram os dados do Caged, o que demonstra haver discriminação de gênero, por causa da má gestão dos bancos, que não garantem igualdade de oportunidades para as mulheres", diz Carlos Cordeiro.
Parcelamento de adiantamento de férias
O Comando defendeu a proposta da categoria de que os trabalhadores, por ocasião das férias, possam requerer que a devolução do adiantamento feito pelo banco seja efetuada em até dez parcelas iguais e sem juros, a partir do mês subsequente ao do crédito. Vários bancos já concedem essa vantagem aos bancários.
Os negociadores da Fenaban ficaram de levar a reivindicação para os bancos.
Outras reivindicações econômicas
A 16ª Conferência aprovou a reivindicação de R$ 724,00, o equivalente ao salário mínimo nacional, para os vales-alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá. Os bancários também reivindicam a criação de um 13º vale-alimentação.
Os representantes da Fenaban também disseram que vão levar a reivindicação aos bancos.
Em relação ao auxílio-educacional, argumentaram que cada banco tem a sua política e não querem incluir a cláusula na Convenção Coletiva.
O Comando também reivindicou o reajuste do vale-cultura para R$ 112,50. Os representantes dos bancos disseram que o tema voltará a ser discutido nesta quinta-feira 11, quando entra em discussão a reivindicação de PLR equivalente a três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
Calendário de negociações
11 - Final da quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BNB
15 - Quarta rodada de negociação específica com o BNB
16 - Terceira rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia
Fonte: Contraf-CUT
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