Bancos não apresentam nova proposta e empurram bancários para greve a partir do dia 18
Após três dias de negociações (28 e 29 de agosto e 4 de setembro) com o Comando Nacional dos Bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltou a frustrar os trabalhadores na terça-feira (4) ao continuar negando reivindicações importantes da categoria, como aumento real de salário condizente com o lucro das instituições financeiras e reajuste no piso. Diante de mais um truque dos banqueiros, a categoria não vê outra saída senão a greve, instrumento legal previsto na Constituição Federal. Assim, o Comando Nacional dos Bancários definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias dia 12 em todo ao país, para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, com assembleias organizativas no dia 17.
Bancários vão às ruas exigir proposta decente da Fenaban
Os bancários realizaram um Dia Nacional de Luta nesta segunda-feira (3), com manifestações e paralisações parciais em todo o país, para pressionar a Fenaban a apresentar uma proposta que contemple as reivindicações da categoria na rodada de negociação desta terça-feira(4), às 15h, em São Paulo. O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, considerou insuficiente a primeira proposta dos bancos, apresentada na semana passada, de reajuste de 6% (cerca de 0,7% de aumento real) sobre todas as verbas salariais.
Sindicatos cobram mais contratações e investimento em expansão da Caixa
A Caixa anunciou no fim de agosto um programa de expansão que inclui a criação de um banco de investimento com autorização do Banco Central, abertura de 500 novas agências e mais mil casas lotéricas até o fim de 2013. O movimento sindical entende que os planos ousados de expansão da empresa pouco incluem melhorias no atendimento ao público e melhores condições de trabalho para seus empregados.
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