Parabéns, bancários (as)!
Há exatamente 60 anos, nascia o Dia do Bancário. Sessenta décadas depois, a categoria se mostra uma das mais unidas na luta de classe organizada. Na defesa de melhores salários e condições de vida, os bancários e as bancárias não se intimidam frente aos banqueiros e ao capitalismo selvagem e, a cada greve, a cada marcha, constroem um sistema menos áspero para a categoria. Pela vontade incansável de conquistar um mundo mais justo e igualitário, neste 28 de agosto, a CUT-DF parabeniza os bancários e as bancárias do DF e de todo o Brasil.
“Nenhum direito dos trabalhadores do ramo financeiro foi concedido por benesse das instituições financeiras. Os novos colegas bancários precisam saber que não existem ganhos sem luta. Todos estão de parabéns por integrar uma das categorias mais aguerridas do país”, avalia o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, bancário que também preside o Sindicato dos Bancários de Brasília.
A data em que se comemora o Dia do Bancário também lembra o início de uma das greves mais importantes da categoria. Em 1951, os bancários realizaram 69 dias de movimento paredista. O momento era totalmente hostil para a manifestação, pois foi o primeiro a contrariar o Decreto 9.070 da ditadura do Estado Novo, que proibia greves e amordaçava o movimento sindical dos trabalhadores. Mesmo assim, a categoria permaneceu firme na decisão de suspender os trabalhos em defesa de reajuste salarial de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A categoria só retornou ao trabalho após a Justiça conceder 31% de reajuste, pondo fim à paralisação.
Sessenta anos depois, a categoria permanece fiel à valorização da mão de obra da classe trabalhadora e não se intimida frente a qualquer sistema político. Em 2012, bancários e bancárias mais uma vez vão às ruas, agora com a Campanha Salarial “Chega de truques, banqueiro!”. Neste ano, a pauta de reivindicações abrange, entre outros pontos, reajuste salarial de 10,25% (reposição da inflação mais 5% de aumento real); piso salarial de R$ 2.416,38 (salário mínimo do Dieese); PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
CUT completa 29 anos consolidada como a maior central sindical do país
Nesta terça-feira (28) Central Única dos Trabalhadores completa 29 anos, consolidando-se como a maior central sindical do país e uma das maiores do mundo.
Nascida sob a ótica da construção de uma sociedade socialista, a CUT tem como objetivo fundamental organizar, representar sindicalmente e dirigir, numa perspectiva classista, a luta dos trabalhadores brasileiros da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e aposentados, na defesa dos seus interesses imediatos e históricos.
Assim, falar sobre esses 29 anos de existência é reafirmar a luta pelo fortalecimento da democracia, do desenvolvimento com distribuição de renda e da valorização do trabalho no Brasil.
Todo esse período foi marcado por muitas lutas e conquistas em favor da classe trabalhadora. Em sua atuação sindical, a Central sempre defendeu a liberdade de organização e de expressão, e se orientou por preceitos de solidariedade. A luta pela universalização dos direitos foi reafirmada ao longo do tempo com a participação ativa da CUT na construção de políticas públicas e afirmativas de vários setores e segmentos da sociedade.
Seu nascimento foi fruto de uma ampla mobilização sindical/social que começou no final da década de 70 e início dos anos 80, e foi considerado um aguerrido enfrentamento à ditadura militar, que começava a dar seus primeiros sinais de enfraquecimento. Hoje a Central é uma entidade consolidada e respeitada pelas suas ações em favor de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Durante todos esses 29 anos de lutas e conquistas para a classe trabalhadora, a CUT sempre figurou como protagonista nos episódios que marcaram a história do Brasil, como a Campanha pelas Eleições Diretas Já!; a luta pela participação dos trabalhadores na Assembleia Nacional Constituinte de 1988; o impeachment de Fernando Collor de Mello; a luta contra o modelo neoliberal; as privatizações e o desmonte do Estado; a campanha vitoriosa que elegeu pela primeira vez um operário como presidente do Brasil, entre outros importantes capítulos da história recente do país.
Nesta terça-feira, a Central Única comemora importantes vitórias em suas reivindicações históricas; ao mesmo tempo em que novos desafios surgem na sua pauta, como a luta pela unidade da classe trabalhadora - com todo poder aos sindicatos -, a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável centrada no trabalho e a ampliação de políticas públicas com maior controle social sobre o Estado.
A passagem dessa data histórica para o movimento sindical brasileiro deve ser motivo de orgulho para todos aqueles que ajudaram a construir a democracia e a liberdade no país.
Parabéns a todos que ajudaram a construir essa bela história de luta.
Todo Poder aos Sindicatos!
Somos Fortes, somos CUT!
Sindicato exige auditoria e punição aos (às) diretores (as) responsáveis pelo rombo de R$ 36 milhões na Cassi
Diante da cobrança que será feita pela Cassi de resíduos de coparticipação nas consultas e exames realizados pelos participantes do Plano de Associados no período remanescente de 2003 até 2012, para cobrir um rombo de aproximadamente R$ 36 milhões, o Sindicato dos Bancários de Brasília e o Sintraf-Ride exigem uma auditoria minuciosa nas contas do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil e punição aos diretores e diretoras que fizeram vista grossa para o problema. Detectado em 2008, o problema só veio à tona agora, justamente depois que alguns gestores deixaram a diretoria da Caixa de Assistência.
Durante reunião conjunta dos delegados sindicais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal realizada pelo Sindicato de Brasília na terça-feira (21), na AABB-DF, a diretora eleita de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Mirian Fochi, tirou as dúvidas sobre a cobrança que será feita pelo plano de saúde.
Os delegados sindicais aprovaram a seguinte proposta sobre a questão: que os (as) diretores (as) da Cassi que deixaram o problema acontecer, e não agiram para resolvê-lo logo, sejam responsabilizados pecuniariamente pelo rombo. Os delegados sindicais também deliberaram por uma moção de repúdio contra os responsáveis por essa grave situação, que trouxe grande risco para o plano de saúde.
O extrato individual dos associados, desde 2003, será disponibilizado a partir de outubro deste ano para consulta. O débito mensal será limitado a 1/24 dos vencimentos de cada um e será parcelado. Além disso, os eleitos do Conselho Deliberativo da Cassi lutaram e conseguiram que não seja cobrada a correção monetária sobre os valores atrasados. Os valores referem-se a cobranças de coparticipação em consultas ambulatoriais desde 2003 e coparticipação em exames a partir de 2007.
"A culpa é do sistema"
De acordo com o plano de saúde, o problema se refere a pendências de coparticipação sobre consultas médicas e exames, que são devidas pelos associados, mas não foram cobradas devido a “inconsistências no sistema”.
Os Sindicatos e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) questionam por que só agora a Cassi resolveu regularizar a situação, já que o problema foi detectado em 2008. A pendência já dura quatro anos, e nesse período os associados não foram sequer comunicados de sua existência. A decisão de cobrar foi tomada em maio deste ano, quando terminou o mandato de parte dos dirigentes da Cassi. "Por que os diretores da gestão anterior não tomaram as devidas providências e deixaram o problema estourar agora?", questiona William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Os recém-eleitos da Cassi levaram o problema à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que mostrou seu inconformismo com a cobrança e, em reunião com o banco, exigiu que o débito mensal fosse limitado a 1/24 dos vencimentos de cada um, para evitar prejuízos maiores aos associados.
Do Seeb Brasília
Assembleias deliberarão até dia 6 proposta de PCR, bolsas e ponto eletrônico do Itaú
A Contraf-CUT divulgou nesta quinta-feira (23) as orientações aos sindicatos para a realização de assembleis dos funcionários do Itaú até o dia 6 de setembro para que avaliem e deliberem sobre as propostas de acordos coletivos para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), com o anexo da bolsa educação, e o sistema alternativo de ponto eletrônico, conforme foi negociado com o banco no último dia 16.
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