Contraf-CUT retoma debate sobre saúde dos bancários com Fenaban
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- Publicado em Segunda, 02 Março 2015 16:16
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta terça-feira (24) com a Fenaban a mesa temática de Saúde do Trabalhador, em São Paulo. Foram discutidos o andamento do GT do Adoecimento, do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e do Acordo de Cooperação Técnica em Reabilitação Profissional. Após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2014/2015, em outubro do ano passado, ficou definida a elaboração de um calendário de reuniões, entre fevereiro e julho deste ano.
GT do Adoecimento
Na reunião desta terça-feira, o debate foi sobre as informações, repassadas pela Fenaban, dos afastamentos no trabalho que servirão de base para uma análise mais aprofundada. Os dados serão agora avaliados pelos dirigentes sindicais que fazem parte do GT do Adoecimento. O Grupo de Trabalho Bipartite tem a função de analisar as causas dos afastamentos dos empregados do ramo financeiro, conforme a Cláusula 62ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
"Uma nova reunião já foi pré-agendada para março, quando vamos discutir com a Fenaban esses dados apresentados. É cada vez maior o número de bancários doentes e sabemos que o ambiente de trabalho é decisivo para esse quadro", explica o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale.
No ramo financeiro, as doenças relacionadas à saúde mental já superam as do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, as chamadas LER/Dort. Em 2013 foram 18.671 afastamentos de bancários por problemas de saúde. Do total de auxílios-doença acidentários concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.
PCMSO
A mesa temática de Saúde do Trabalhador também estabeleceu o prazo de 60 dias para apresentação de uma proposta para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
Para secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, esse é um tema que precisa avançar. "Os bancos querem que cada bancário que se sinta mal atendido pelos médicos dos bancos faça individualmente a sua reclamação ou denúncia nos canais internos dos bancos. Dessa forma é difícil negociar. Nós queremos um mecanismo que conte com a participação dos trabalhadores e de seus sindicatos, para acompanhamento e controle das informações", ressalta Walcir.
"PCMSO é o conjunto dos procedimentos que devem ser adotados pelas empresas com o objetivo de prevenir e diagnosticar precocemente os danos à saúde decorrentes do trabalho. Mas os bancos têm feito o mapeamento dos trabalhadores doentes para depois demiti-los, descaracterizando totalmente o programa de saúde ocupacional", critica.
Reabilitação profissional
A Contraf-CUT, federações e sindicatos também vão discuir sobre reabilitação profissional. A proposta é fazer uma discussão aprofundada sobre a reabilitação profissional, com a participação tripartite dos envolvidos no processo e sempre observando o que diz a legislação que regula a matéria.
"Por se tratar de uma política pública de saúde, a discussão tem que ser tripartite, por força de lei. A convenção 159 da OIT já define isso, garante a participação dos trabalhadores no seu artigo 5", explica Walcir.
O debate sobre reabilitação profissional é extremamente importante e envolve todas as categorias. A confederação critica a falta de inclusão da classe trabalhadora na formatação do novo projeto de reabilitação profissional, que entrou em consulta no ano passado.
Entre as mudanças, chama a atenção os convênios exclusivos do INSS com as empresas.
"Foi a partir da constante interferência da Contraf-CUT, que o INSS suspendeu o Acordo de Cooperação Técnica no Âmbito da Reabilitação Profissional com a Febraban2013, que passava a reabilitação profissional para os bancos. O que vemos é que esses convênios sem a participação e acompanhamento do movimento sindical e dos próprios trabalhadores só geram mais obstáculos na recuperação do trabalhador", finaliza Walcir.
Combate ao assédio moral
Ficou definido também durante a reunião que a avaliação semestral do Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que inclui o instrumento de combate ao assédio moral e outras formas de violência nos bancos, terá data marcada nos próximos dias.
A Contraf-CUT se encarregará de informar e orientar os sindicatos sobre os encaminhamentos necessários
Fonte: Contraf-CUT
Fórum sobre condições de trabalho vai mediar conflitos na Caixa
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- Publicado em Segunda, 02 Março 2015 16:15
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Um espaço de diálogo entre Sindicato, Caixa e empregados para construir ações preventivas e de tratamento de situações que envolvam as condições de trabalho. Esta é a função do Fórum Condições de Trabalho, uma conquista do último acordo da categoria, que vai atuar para tentar solucionar conflitos de relacionamento no local de trabalho, jornada, acompanhamento de resultados, estrutura física e de pessoas das unidades da Caixa.
Atuação
Serão constituídos dois tipos de fórum: um regional, no âmbito de cada Gipes, que se reunirá mensalmente, e outro, nacional, que se reunirá quadrimestralmente. A coordenação do fórum caberá às Gipes - por enquanto o piloto compreende Brasília, Fortaleza, Campinas, Curitiba e São Paulo - e contará também com representantes da Gilog, SR (conforme as áreas), Giseg, Giret, advogado da Caixa e representante do Sesmt. O Sindicato encaminhará a pauta para que o gestor da Gipes que, conforme a pertinência, convocará os representantes das respectivas áreas.
O fórum oportuniza o entendimento entre as partes, avaliando se existe proposta de solução, ou decide sobre o encaminhamento da ocorrência para a Geing, quando a pertinência de serem levadas à Mesa de Negociação Permanente, ou a Comissão de Ética, quando envolvam aspectos éticos ou disciplinares.
O prazo de construção da solução é de até 30 dias, prorrogáveis mediante negociação entre as partes, no caso de solicitação de diligências. A cada 15 dias será disponibilizado um relatório da situação da ocorrência.
O Fórum Condições de Trabalho é um canal para receber “denúncias” dos empregados relacionadas às condições de trabalho. O Sindicato disponibiliza os seguintes canais para recebimento das demandas: (61) 3262-9090 ou pelo email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . O sigilo é garantido.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília
Abertura política do Concut e Seminário, dia 4/3
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- Publicado em Segunda, 02 Março 2015 16:12
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No dia 4 de março, quarta-feira, a CUT realizará a abertura política do 12º Congresso Nacional da CUT – Concut e Seminário sobre Política Econômica e Reforma Política. As duas atividades serão realizadas no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, a partir das 9h.
As atividades têm como público-alvo dirigentes e militantes CUTistas. Os interessados devem mandar e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. , com nome, telefone e entidade sindical que participa. As inscrições também poderão ser feitas com Cris, pelo 3251-9381, ou Célia, pelo 3251-9383. O prazo se encerra no dia 2 de março, às 18h. As vagas são limitadas e a participação gratuita.
Concut
O Congresso Nacional da CUT é o momento em que a Central define o Plano de Lutas para os próximos 4 anos e elege a nova diretoria. Neste ano, como deliberado em Plenária Nacional, a composição da direção da CUT será paritária entre homens e mulheres. O Concut será realizado de 13 a 16 de outubro, em São Paulo.
Programação Seminário e abertura do CONCUT
09h
Abertura do Seminário Política Econômica e Reforma Política
Sérgio Nobre – Coordenador do Congresso e Secretário Geral
09h30
Palestra 1 – Economia Brasileira: perspectivas para os próximos anos
Antônio Correa de Lacerda (PUC-SP)
10h30
Mesa 1 – Tema: Rumos da economia brasileira
Alexandre Conceição (MST)
Márcio Pochmann (Unicamp e FPA)
Dep. Jo Moraes (PCdoB-MG)
Clemente Ganz Lucio (DIEESE) – Moderador
13h
Almoço
14h
Palestra 2 – Reforma Política, atualidade e possibilidades
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães
15h30
Mesa 2 – A reforma política que queremos
Deputado Nilmário Miranda (PT-MG)
Paola Estrada
José Antonio Moroni
Julio Turra – Moderador
19h
Abertura Política do 12º CONCUT
Fonte: CUT Brasília
Banco do Brasil paga PLR na sexta (27)
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- Publicado em Segunda, 23 Fevereiro 2015 19:54
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O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 11,343 bilhões em 2014 (R$ 3,020 bilhões no quarto trimestre), o que representa um crescimento de 9,6% em relação a 2013. Mesmo com a criação de 74 agências em todo o país, a instituição financeira extinguiu 588 postos de trabalho.
A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 9,8% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 760,9 bilhões, e a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) foi de 15,1%, praticamente estável em relação ao ano anterior.
O BB vai depositar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) semestral na sexta-feira (27), após o pagamento dos dividendos aos acionistas.
Para o diretor do Sindicato Jeferson Meira, “o resultado do banco é a comprovação de que os funcionários do BB têm compromisso com a instituição financeira e atuam com profissionalismo, mesmo sob pressão. No entanto, segundo ele, é preocupante que, apesar do lucro alto, o BB continue reduzindo o número de funcionários sem preencher as vagas abertas”.
Em 2014, o BB encerrou o ano com 111.628 funcionários, com 588 postos de trabalho a menos que em 2013, embora tenham sido abertas 74 agências no mesmo período.
Confira aqui quadro resumido do balanço do BB preparado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Inadimplência estagnada
O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,05 pontos percentuais no ano, ficando em 2,03% em dezembro de 2014. Apesar da baixa inadimplência e de a carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 18,9%, totalizando R$ 18,5 bilhões.
Aumento da Selic traz mais lucros
O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. O primeiro cresceu 46,8%, totalizando R$ 44,0 bilhões. Isso significa que o BB, com a majoração da taxa básica de juros, reduziu a oferta de crédito para a compra de títulos da dívida pública, a exemplo do que estão fazendo todos os bancos privados. Já o resultado com aplicações compulsórias teve alta de 20,7%.
As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 7,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 8,2%, com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 135,92% em dezembro de 2014.
Fonte: Contraf-CUT