Apesar do lucro, Itaú quer aumentar custo do plano de saúde aos bancároios
Em reunião realizada nesta segunda-feira (1º) com a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, o banco apresentou proposta com alterações no plano de saúde dos funcionários que, de forma geral, aumentam os custos para os trabalhadores. O Itaú foi representado por Marcelo Orticelli, diretor de relações do Trabalho, e Marco Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais.
Um dos principais pontos negativos na proposta do banco é a mudança da filosofia de cobertura do plano. O novo modelo torna o plano individualizado, diferente do padrão familiar que foi aprovado pelos funcionários em 2010.
Outro fator negativo é a criação de dois modelos de plano. "Isso, na prática, segrega os funcionários que hoje estão na ativa dos que forem contratados a partir da vigência do plano proposto. Além disso, o banco não apresentou estudo atuarial do plano, que garantiria transparência na negociação", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Essa proposta unilateral e gananciosa surge no momento em que o banco obtém lucro bilionário maior que o outro. A hora é de melhoria e barateamento do plano para seus trabalhadores e não o contrário", declara Jair Alves, integrante da coordenação da COE do Itaú.
Contraf-CUT cobra fim da pressão para adesão ao PDV
O Itaú apresentou na semana passada um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para os assessores operacionais das áreas empresariais EMP II (varejo) III e IV.
Durante a reunião, os representantes do banco garantiram que o prazo de adesão vai até junho de 2015 e que estão elegíveis 1.400 empregados em todo o país, dos quais 500 já teriam sido realocados.
Eles garantiram ainda que os funcionários que gozam de qualquer tipo de estabilidade não deverão ser procurados pelos gestores para adesão ao PDV.
“Muitos bancários estão sendo pressionados a aderir imediatamente ao PDV. Isso não é o que ficou acordado porque o prazo vai até 2015. Qualquer pressão desproporcional pode ser denunciada ao Sindicato”, afirmou a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Louraci Morais, que é bancária do Itaú e também integra a COE.
Fonte: Contraf-CUT
Bancários do Bradesco discutem organização para avançar em 2015
Contraf-CUT promoveu nesta segunda e terça-feira, dias 8 e 9, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, na sede da Confederação, em São Paulo, para discutir ações e estratégias de organização, com o objetivo de avançar nas negociações com o banco em 2015.
Entre as principais reivindicações, já definidas pelos trabalhadores, estão o programa de reabilitação profissional, parcelamento do adiantamento de férias, concessão do auxílio-educação e a extensão do vale-cultura para todos os trabalhadores.
Segundo Elaine Cutis , diretora da Contraf-CUT e coordenadora da COE do Bradesco, não tem havido disposição do banco em atender essas demandas nos recentes processos de negociação. "Lamentavelmente ainda sentimos a resistência do banco. Na contramão dos imensos lucros, convivemos com demissões, assédio moral, metas abusivas, rotatividade, adoecimento, problemas que só crescem dentro do Bradesco", afirma a dirigente sindical.
Os representantes nacionais demonstraram claramente a sua insatisfação com o Bradesco, pois nas constantes reuniões com a área de RH do banco foram entregues várias reivindicações e praticamente não houve avanços em nada, nem mesmo o auxílio educação. O banco é o único dentre os maiores do país que não possui parcelamento do adiantamento de férias que outros já possuem, mas o Bradesco se recusa a discutir.
"Diante de tamanho descaso, muitos funcionários estão saindo do banco em busca de melhores oportunidades e valorização. Essa situação é inaceitável", alerta Elaine.
A COE do Bradesco também debateu as premissas para dar continuidade às discussões em andamento com o banco para a construção de um programa de retorno do trabalhador afastado por problemas de saúde. "A expectativa geral é que o banco possa rever sua postura e esteja mais aberto a avançar nas conquistas", conclui Elaine.
Fonte: Contraf-CUT
BRB: resultado do 3º trimestre decepciona
A exemplo do que ocorreu no primeiro semestre, quando o resultado do BRB decresceu comparativamente ao mesmo período de 2013, agora, com os números referentes ao 3º trimestre deste ano ocorre o mesmo. O banco apresentou no acumulado até o terceiro trimestre R$101,8 milhões de resultado líquido, o que representa uma retração de 28,9 % relativamente ao mesmo período de 2013. A rentabilidade apresentada neste período foi de 11,93%, sendo que no mesmo período do ano passado esta rentabilidade estava em 20,45%.
“É triste o que vemos acontecer com o BRB. É o ato final de uma gestão sofrível de Paulo Evangelista, cuja demissão ocorreu agora no final de outubro, aliás, até agora sem explicações por parte do governador Agnelo”, afirmou o diretor do Sindicato dos Bancárioa de Brasília Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
O que chama atenção no resultado é o aumento expressivo das despesas de intermediação financeira (crescimento de 50%), frente a um crescimento modesto das receitas de intermediação (16%). Outro aspecto é o aumento do provisionamento para devedores duvidosos, cujo percentual está descolado do que ocorre com o mercado, tendo ficado em 3,40% ante 2,80% do ano passado, representado um crescimento de 39%, o que carece de explicação por parte do banco.
“Esperamos que o futuro governador Rodrigo Rollemberg observe estes resultados decrescentes, alcançados por executivos nem sempre recomendados, vindos de outras instituições financeiras. Esta rota declinante é a afirmação categórica de como tem sido inconveniente trazer para o BRB presidentes de outros bancos. O Sindicato acredita que o BRB tem profissionais extremamente capacitados para sua gestão, o que certamente contribuirá para melhores resultados”, finaliza Eustáquio.Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília
Câmara derruba veto ao projeto sobre eleição para CA do BRB
O BRB, mais uma vez, na contramão do que já praticam o BB e a Caixa, e ao contrário do que prega uma governança cada vez mais transparente, negou, novamente, em resposta a ofício enviado pelo Sindicato, a eleição de um funcionário para o Conselho de Administração do banco. Isso ocorreu mesmo depois de o governador, em audiência com as instituições que organizaram o projeto ‘Repensando estrategicamente o BRB’ (Sindicato dos Bancários de Brasília, Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte, BRB Clube, AFABRB e AABR), ter dito que esta questão seria resolvida ainda em seu mandato.
A boa notícia é que a Câmara Legislativa derrubou o veto do governador ao projeto aprovado naquela casa em dezembro de 2013, que versa sobre a eleição de funcionários para o Conselho de Administração das empresas estatais do DF. O projeto, que ‘dormia’ em uma comissão da Câmara, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), após intensa mobilização do Sindicato na Casa foi resgatado pelo deputado Chico Leite, levado a plenário na última seção do ano de 2013 e aprovado por unanimidade. Porém, em um ato inexplicável, o governador o vetou, medida que foi derrubada agora pela Câmara.
Seguindo o rito, o projeto vai agora para o governador para promulgação. Caso ele não o faça, a Câmara o promulgará. Tornando-se lei, ele tem de ser regulamentado. Esses passos serão acompanhados cuidadosamente pelo Sindicato dos Bancários de Brasília.
"O Sindicato espera que desta vez o projeto seja convertido em lei, e possa democratizar os conselhos de administração das empresas estatais do DF, incluindo aí o BRB. É um passo decisivo para uma nova configuração da governança no banco, que presa pela transparência absoluta destacou", afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília Eustáquio.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília
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